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O JPMorgan realizou uma revisão de sua cobertura sobre empresas de educação brasileiras após os resultados do terceiro trimestre. Entre as principais mudanças, a Yduqs (YDUQ3) teve recomendação elevada para Overweight (exposição acima da média) da classificação neutra anterior.
Os papéis da companhia saltaram 10,73%, cotados a R$ 21,25, na sessão desta segunda (27), liderando os ganhos do Ibovespa. No ano, a Yduqs apresenta valorização de 110% e segue como a maior alta entre as empresas do índice.
Na análise, a melhoria na geração do fluxo de caixa e as boas perspectivas para o quarto trimestre motivam a elevação da recomendação, em especial considerando que o JPMorgan espera que os pontos devem reduzir preocupações sobre o aumento do uso de DIS (empréstimos para os primeiros meses de mensalidade).
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“Aumentamos nossos lucros ajustados em 15% para 2024 e elevamos nosso preço-alvo para R$ 28,50, ante R$ 25 anteriormente, sugerindo um potencial de valorização de 48%. Em termos de valuation, a Yduqs opera a 5,1 vezes o valor patrimonial sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações estimado para 2024, abaixo dos 5,4 vezes da Cogna (COGN3) e dos 9,1 vezes da Afya”, diz o relatório.
A Yduqs, agora, é considera a preferência no setor, com Ser Educacional (SEER3) como overweight também e recomendações neutras para Cogna e Afya.
“Yduqs é o primeiro grande player a retomar a geração de fluxo de caixa. Nos últimos doze meses, a Yduqs gerou R$135 milhões em dinheiro, o que representa 2% de sua capitalização de mercado, ficando atrás apenas da Afya, focada em medicina, que gerou 5% de sua capitalização de mercado em dinheiro”, considera o JPMorgan.
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A companhia também é a menos alavancada dentre as presentes na cobertura educacional da empresa.
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