Publicidade
A XP Inc. (XPBR31) registrou lucro líquido de R$ 1,187 bilhão no terceiro trimestre de 2024 (3T24). A cifra representa uma alta de 9%, na comparação anual, e de 6% em relação ao segundo trimestre deste ano, um novo número recorde, impulsionado pela receita de varejo e maior eficiência operacional.
O lucro antes da incidência de impostos (EBT, na sigla em inglês) teve um aumento de 5% em relação ao número de um ano atrás, atingindo R$ 1,212 bilhão, aponta a provedora de produtos e serviços financeiros. A margem Ebt da empresa avançou 6 pontos-base (bps) nesse mesmo intervalo de tempo, para 28,1%. A margem líquida subiu 118 pontos-base ano a ano, para 27,5%.
O retorno sobre patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) fechou em 23%, com crescimento de 38 pontos-base em termos anuais.
Receitas no rumo do ‘guidance’
A receita bruta da XP também bateu recorde, alcançando R$ 4,536 bilhões. O valor é 4% maior que o faturamento registrado no terceiro trimestre de 2023 e mais um passo importante na direção do guidance da empresa, que prevê alcançar receita bruta anual entre R$ 22,8 bilhões e R$ 26,8 bilhões em 2026.
A receita líquida no terceiro trimestre de 2024 teve variação positiva de 5%, para R$ 4,319 bilhões.
Renda fixa puxou receita do varejo da XP
O segmento de varejo foi mais uma vez destaque do balanço, com a receita crescendo 10% na base anual, para R$ 3,494 bilhões. O crescimento anual foi liderado pela renda fixa, com uma alta de 31%, movimentando R$ 938 milhões, e Cartões, com um crescimento de 17%, para R$ 302 milhões.
Continua depois da publicidade
A renda variável contribuiu com R$ 1,059 bilhão da receita bruta, com retração de 6% em relação ao terceiro trimestre de 2023, e queda de 5% em bases anuais, em um cenário de juros elevados.
Já a receita de serviços corporativos e emissores totalizou R$ 552 milhões no 3T24, queda de 12% em relação ao trimestre anterior e aumento de 6% em relação ao ano anterior.
A XP aponta que o resultado reforça a estratégia de diversificar receitas via banco de atacado e mostra a companhia bem posicionada para continuar se beneficiando da atividade do mercado de capitais.
Continua depois da publicidade
Já a receita com investidores institucionais sofreu uma queda de 12%, para R$ 340 milhões.
As novas verticais de negócios da XP (incluindo seguros, previdência e cartão de crédito) seguiram em expansão. Em cartões, a receita bruta avançou 17% para R$ 302 milhões. Em seguros, a alta foi de 55%, para R$ 55 milhões.
O volume total de pagamentos (TPV, na sigla em inglês) transacionado pelos cartões da XP cresceu 12%, em bases anuais, para R$ 12 bilhões.
Despesas e índice de eficiência
O total de despesas de vendas, gerais e administrativas (SG&A, na sigla em inglês) da XP foi de R$ 1,5 bilhão no 3T24, 7% maior em relação ao trimestre anterior, impulsionadas principalmente pelas despesas com eventos Expert, que aconteceram durante o 3T24, e 2% menor em relação ao ano anterior, reforçando o comprometimento da empresa com a disciplina de custos.
Apesar disso, o índice de eficiência, percentual das despesas em relação a receita, recuou por mais um trimestre para 35,5% (ante 37,3% um ano atrás).
Continua depois da publicidade
Ao final de setembro, a companhia tinha 4,659 milhões de clientes ativos em sua base, 6% a mais do que um ano antes.
Os ativos sob custódia da XP totalizaram R$ 1,213 trilhão no trimestre, com crescimento de 12%.
Os números foram acompanhados por um crescimento de 9% na rede de assessores de investimentos da XP, chegou a 18,4 mil profissionais.
Lucro por ação
O lucro por ação (earnings per share ou EPS, na sigla em inglês) básico da XP, que leva em consideração apenas papéis em circulação, registrou um crescimento de 11% na comparação anual, para R$ 2,21.