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O 2º leilão de transmissão do ano da Aneel está programado para acontecer nesta sexta (27). Serão leiloados três blocos, sendo o lote 1 o principal com um projeto de linha de transmissão de 780 km, com capex total de R$ 3 bilhões – nesse lote, haverá concorrência entre os proponentes de todo o Lote 1 e proponentes do lote dividido em 1A e 1B. Os outros dois blocos são subestações, com capex de cerca de R$ 400 milhões.
“É um leilão bem menor do que os anteriores. Mesmo assim, a gente espera no lote relevante, o 1, uma competição grande”, disse Vladimir Pinto, head de energia da XP, que participou nesta quinta (26) do Morning Call da XP.
Interesse de empresas listadas
O analista crê que as companhias de energia listadas na bolsa devem participar do leilão, incluindo as empresas só de transmissão, como a Taesa (TAEE11) e Alupar (ALUP11), e também as integradas, como a Copel (CPLE6), Eletrobras (ELET3) (ELET6) e Engie (EGIE3).
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“Todas essas empresas devem estar olhando essa oportunidade de investimentos. Com isso, a gente prevê muita competição”, disse.
Vladimir Pinto diz que o fato do leilão não ter empecilho tecnológico na construção das linhas de transmissão, acaba sendo um componente de maior participação de players na disputa do leilão.
“Ano passado, teve leilões que tiveram linhas de corrente contínua, que é uma tecnologia diferente. Não é toda empresa que tem. E isso acabou restringindo o número de participantes (nos leilões). Não é o caso dessa vez”, afirmou.
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Custo e prazo
“O jogo desse leilão, basicamente, está dividido em dois pontos. Um é conseguir fazer o investimento no prazo e abaixo do custo da Aneel, para conseguir um retorno esperado melhor para o projeto”, disse.
“Outro item é o prazo. Se conseguir antecipar o início da operação, vai se ter receita por mais tempo, que se traduz em retornos maiores”, acrescentou.
Mas o analista alertou que esses pontos estão conjugados com o desconto que o vencedor tiver na hora de arrematar o ativo no leilão.
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“O retorno tende a ser de 8% no projeto (Lote 1). Não é um negócio que mudaria positivamente os papéis. Obviamente se alguns dos players tiver uma condição especial, conseguir reduzir custo e obter retorno de 10% ou mais, aí tende a ser um projeto bem positivo para a empresa”, ressaltou.
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