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A elite do sistema financeiro tem agora 14 integrantes. Essas instituições são as que possuem classificação S1 e S2 na segmentação promovida pelo Banco Central, numa escala que vai até o S5 – dos maiores ao menores grupos financeiros brasileiros.
XP (XPBR31) e Sicredi foram as que entraram mais recentemente no grupo, pela categoria S2. Segundo o jornal Valor Econômico, além dos dois, já estavam no nível S2 o BNDES, Safra, Citi, Banrisul, BV e Banco do Nordeste.
No S1 estão apenas as maiores instituições: Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Santander e BTG Pactual.
É a primeira vez que o grupo é ampliado desde que a classificação foi criada, em 2017. A segmentação de S1 a S5 foi adotada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para fins de aplicação proporcional da regulação prudencial.
Para estar no S1 é preciso ter porte igual ou superior a 10% do PIB, ou exercer atividade internacional relevante. Já para ser classificado no S2 é preciso ter mais de 1% do PIB.
Para subir para o S2, a instituição deve se enquadrar nos requisitos por três semestres consecutivos.
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O porte das instituições é medido pela razão da exposição total ou do ativo total em relação ao PIB.
“Com a segmentação, instituições menores devem seguir regras mais simples do que aquelas aplicadas aos bancos de grande porte. Regras prudenciais de complexidade adequada às atividades e ao perfil de risco da instituição contribuem para maior eficiência da intermediação financeira, reduzindo custos e fomentando a competição no mercado financeiro”, diz o BC em seu site.
O PIB brasileiro está perto de R$ 11,2 trilhões, o que significa que 1% seria algo próximo de R$ 112 bilhões. A XP tem R$ 230 bilhões em ativos e o Sicredi, R$ 172 bilhões.
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Desde o início de 2017, quando a segmentação foi adotada, a elite do sistema financeiro (S1 e S2) tinha tido apenas uma alteração até agora: uma exclusão. O Credit Suisse, que começou no S2, caiu para o S3, em 2018.