Xangai mira derrotar Covid na próxima semana e Pequim segue com restrições

Vice-prefeito de Xangai, disse que a cidade de 25 milhões de habitantes pretende eliminar a Covid fora das zonas de quarentena na próxima semana.

Reuters

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XANGAI/PEQUIM (Reuters) – Xangai busca vencer seu surto de Covid-19 na próxima semana, disseram autoridades nesta sexta-feira, enquanto os moradores da capital da China, Pequim, seguiam amplamente o conselho das autoridades de trabalhar em casa para conter a propagação do vírus.

Flexibilizar semanas de restrições no centro comercial traria alívio à economia da China, embora haja uma preocupação crescente de que Pequim ainda possa adotar um curso de ação semelhante se não conseguir controlar um surto nascente.

O vice-prefeito de Xangai, Wu Qing, disse que a cidade de 25 milhões de habitantes pretende eliminar a Covid fora das zonas de quarentena na próxima semana.

Depois disso, o lockdown da cidade será “levantado em etapas”, com lojas abertas e restrições de tráfego amenizadas, disse ele no anúncio que confirmou uma reportagem da Reuters no domingo.

A grande maioria dos mais de 2.000 novos casos de Xangai está em áreas que já estão sob os controles mais rígidos, enquanto os encontrados nas comunidades relativamente mais livres são os mais observados em busca de pistas sobre o rumo do surto de Xangai.

O número de casos desse tipo subiu para quatro em 12 de maio, contra dois no dia anterior.

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Na semana passada, alguns moradores de Xangai foram autorizados a sair de seus conjuntos habitacionais para breves caminhadas e compras de supermercado, mas a cidade vem apertando os freios nos últimos dias.

Mais e mais áreas entraram no que as autoridades chamam de “modo de gerenciamento silencioso”, o que normalmente significa placas ou cercas em torno de edifícios, sem entregas e moradores mais uma vez presos em ambientes fechados.

CASOS EM PEQUIM

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O número diário de casos de Covid de Pequim é uma fração do de Xangai, mas há sinais de que o pior ainda pode estar por vir na capital.

Pequim relatou 51 novos casos na sexta-feira, dos quais 11 não estavam nas chamadas “áreas controladas” sob as mais rígidas restrições.

É o maior número de casos encontrados na comunidade desde 29 de abril, quando Pequim começou a fornecer dados claros sobre onde os casos foram encontrados.

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Em meio a um crescente senso de cautela, as autoridades de Pequim negaram na quinta-feira os rumores de um lockdown iminente, pedindo às pessoas que não entrem em pânico, mas que fiquem em casa. Elas também anunciaram uma nova rodada de testes em massa na maior parte da cidade.

Autoridades da capital já haviam proibido serviços de refeições em restaurantes, fecharam alguns shoppings, locais de entretenimento e turísticos, suspenderam seções dos sistemas de ônibus, metrô e táxi e impuseram bloqueios em alguns edifícios residenciais.

“É muito inconveniente viajar pela cidade agora”, disse Harry Liang, de 30 anos, morador de Pequim.

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