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A operadora portuária Wilson Sons (PORT3) anunciou na última quarta-feira (23), após o fechamento do mercado, que a I Squared Capital não lançará uma oferta pública (OPA) voluntária pela empresa.
Com desistência da Squared Capital, o Bradesco BBI avalia que a Ocean Wilsons, controladora da Wilson Sons, deve seguir em frente e vender sua participação majoritária (56,47%) na empresa para a MSC, e após o fechamento previsto para o segundo semestre de 2025, a MSC lançará uma OPA da participação remanescente pelo mesmo preço e nas mesmas condições oferecidas à atual controladora.
Desde o anúncio do negócio, em 21 de outubro, o preço das ações PORT3 caiu 10%, para R$ 16,01, o que, na opinião do BBI, cria uma oportunidade interessante de arbitragem. O preço do negócio foi fixado em R$ 17,50 por ação e não será ajustado por dividendos de até US$ 22 milhões por trimestre até a data de fechamento.
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Assumindo o fechamento em julho do próximo ano e a oferta pública de aquisição em setembro de 2025, o BBI projeta um retorno total de 17% (165% do CDI até então).
Em 23 de setembro, a Wilson Sons emitiu uma declaração de que havia contratado consultores financeiros para vender sua joint venture de embarcações de apoio offshore, WSUT.
A administração da Wilson Sons confirmou em sua teleconferência ontem que esse processo continuará junto com a venda do PORT3 para a MSC, e que o preço do negócio de R$ 17,50 por ação definido com a MSC não seria ajustado por uma possível venda da WSUT. Ou seja, segundo o BBI, a venda desse ativo pode se materializar em R$ 1,30 por papel (8% do preço de fechamento de ontem), potencialmente adoçando o negócio para os acionistas minoritários.
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