WEG: a elevação de recomendação que fez WEGE3 saltar 5,40% e ser destaque do Ibovespa

Ao contrário da expectativa do mercado, BofA espera maior resiliência da margem da companhia e elevou ação para compra

Felipe Moreira

WEG (Divulgação: Linkedin)
WEG (Divulgação: Linkedin)

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O Bank of America (BofA) elevou a recomendação para WEG (WEGE3) de neutro para compra e preço-alvo de R$ 44 para R$ 52, impulsionado por uma expectativa de resiliência de margem maior. As ações da fabricante de motores elétricos fecharam com alta de 5,40% nesta segunda-feira (8), cotadas a R$ 44,47, sendo o destaque de alta do Ibovespa na sessão.

Ao contrário da expectativa do mercado, analistas do BofA esperam revisões positivas de margem nos próximos trimestres, uma vez que o preço do cobre subiu e o real se depreciou 12% no acumulado do ano, bem como pela redução da contribuição das energias renováveis ​​(que têm margens menores) para a receita da WEG.

Além disso, os preços e margens de Transmissão & Distribuição de energia (T&D) estão melhorando, surfando no início de um ciclo de alta do setor global.

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A WEG atualmente é negociada a um Preço/Lucro de 30 vezes, 34% acima da média histórica.

Na opinião do BofA, a principal razão para a atual avaliação premium da WEG é o otimismo dos investidores com o crescimento futuro, especialmente no mercado de T&D. Nos EUA, o BBA mapeou sete empresas com uma exposição média de receita de 36% a essa tendência do setor, atualmente sendo negociadas a um P/L médio de 28 vezes, 44% acima ante média histórica.

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O banco também espera que a WEG se beneficie de ganhos de participação de mercado em motores elétricos e motion drive globalmente, e surfe em oportunidades na mobilidade elétrica do Brasil (principalmente trem de força de ônibus e estações de recarga).