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As ações da varejista Walmart Inc. registram forte queda na sessão desta quinta-feira (16) pós-balanço em Nova York, isso após a companhia adotar um tom preocupado com as perspectivas para os consumidores norte-americanos, depois de sinais de enfraquecimento da demanda no final de outubro.
“Estamos mais cautelosos com o consumidor do que estávamos há 90 dias, disse o diretor financeiro John David Rainey nesta quinta-feira, enquanto o Walmart divulgava os resultados financeiros.
Houve uma “queda mais acentuada” nas vendas durante as últimas duas semanas de outubro, disse Rainey. Embora novembro tenha começado bem, graças em parte às promoções e às compras de fim de ano, as taxas de juros mais altas e os pagamentos de empréstimos estudantis estão pesando sobre a demanda.
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“A conclusão para nós é que estamos vendo força, estamos vendo ganhos de participação em relação a outros, mas ainda há pressão sobre o consumidor”, disse o diretor financeiro.
O tom discreto do Walmart aponta para a incerteza em torno dos gastos dos consumidores, um baluarte da economia dos EUA, mesmo quando a empresa obtém mais vendas que muitos rivais.
Excluindo o combustível, as vendas comparáveis na unidade do Walmart nos EUA aumentaram 4,9% durante os três meses encerrados no final de outubro. relatando quedas nessa métrica esta semana, à medida que os consumidores continuaram a recuar nas compras discricionárias.
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As ações caíram até 8,1% antes do pregão normal em Nova York. O Walmart subiu 20% este ano até quarta-feira, em comparação com o aumento de 17% no índice S&P 500. Já nesta quinta após balanço, os papéis fecharam em queda de 8,09%, a US$ 156,04.
O Walmart elevou ligeiramente sua previsão de lucro, dizendo que o lucro ajustado para o ano fiscal que termina no início de 2024 será de até US$ 6,48 por ação. A maior varejista do mundo tinha anteriormente limitado a sua perspectiva de lucro a US$ 6,46 por ação. Wall Street tinha estimativa de US$ 6,48.
Mas a previsão de um aumento de 7% a 7,5% no lucro operacional pouco mudou, e os resultados finais provavelmente ficarão no limite inferior dessa faixa, disse Rainey.
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Sua cautela aponta para uma temporada de compras natalinas que provavelmente terá maiores descontos para impulsionar as vendas – um alívio bem-vindo para os compradores, mas difícil para a lucratividade dos varejistas.
“Os consumidores estão esperando por esses eventos, essas atividades promocionais para comprar”, disse ele.