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Quase todo mundo que foi criança no final dos anos 1990 cuidou de um pet, quase sempre esfomeado e sujo, que exigia atenção constante, além de morrer mais rápido do que deveria: os Tamagotchis, mais conhecidos aqui no Brasil como “bichinhos virtuais”.
Porém, tão rapidamente como viraram febre mundial, os Tamagotchis sumiram, assim como outros fenômenos da virada do milênio como skates de dedo, tazos e bonecos do Power Rangers que viravam a cabeça.
Quase 30 anos depois, e após uma longa série de relançamentos e rebrandings, o Tamagotchi está ganhando força mais uma vez.
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A encarnação mais recente do Tamagotchi foi modernizada, permitindo que o “tutor do bichinho virtual” possa jogar via Wi-Fi, baixar novos itens e se conectar com amigos. Nos EUA, também foi lançada uma versão que pode tirar fotos do dono ao lado de seus pets virtuais, graças a uma câmera embutida.
O resultado é que as vendas globais do brinquedo mais que dobraram entre 2022 e 2023, levando a dona do Tamagotchi, a japonesa Bandai Namco, a abrir sua primeira loja no Reino Unido, segundo a BBC.
Segundo a rede britânica, a loja em Londres é uma máquina do tempo para os millennials, cheia de versões diferentes do brinquedo (já) clássico. Mas não é incomum ver crianças nascidas décadas após a febre Tamagotchi saírem de lá com seus novos bichinhos.
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“Quando relançamos, pensamos que seria um relançamento muito focado nos millennials”, disse Priya Jadeja, gerente de marca do Tamagotchi, a BBC. “Mas ele está sendo apresentado a crianças que nunca tiveram esse tipo de dispositivo antes – é realmente empolgante vê-las abraçando isso.”