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O noticiário corporativo é movimentado nesta segunda-feira (25), com a confirmação de mudanças corporativas na Vivara com anúncio de novo CEO em pouco mais de uma semana, aumento de capital na PRIO e a Ultrapar anunciando que comprou participação de fundos na transportadora logística Hidrovias do Brasil, elevando sua fatia na companhia para 21,87%, segundo fato relevante ao mercado.
Após o fechamento, a última semana da temporada de balanços começa com números da Equatorial Energia, Grupo Casas Bahia, Light, Rumo, JHSF, Anima, Viveo, DEXXOS PAR, Eletromidia, Clearsale, Alper, Ser Educacional, Grupo Soma, Minerva e Mobly.
Confira os destaques:
Vivara (VIVA3)
A Vivara anunciou uma nova mudança corporativa na manhã desta segunda-feira. Nelson Kaufman decidiu voltar atrás em sua decisão de assumir o comando executivo da Vivara, renunciando ao cargo de CEO. Otavio Lyra, CFO da empresa desde o IPO, foi anunciado como novo presidente.
Na noite de ontem, o Brazil Journal havia noticiado que Kaufman decidiu voltar atrás em sua decisão de assumir o comando executivo da Vivara. “Numa solução que busca mostrar que a tese de investimento permanece inalterada, a Vivara deve anunciar nesta segunda que Otavio Lyra, o CFO da empresa desde o IPO, assumirá como CEO, enquanto Kaufman – o fundador e maior acionista da companhia – ficará na presidência executiva” do conselho, de acordo com fontes ouvidas pelo Brazil Journal”, destacou a publicação.
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Ultrapar (UGPA3) e Hidrovias do Brasil (HBSA3)
A Ultrapar anunciou na noite de domingo que comprou participação de fundos na transportadora logística Hidrovias do Brasil, elevando sua fatia na companhia para 21,87%, segundo fato relevante ao mercado.
A Ultrapar comprou as participações de fundos do Pátria Investimentos e do Sommerville Investments, por R$ 3,98 por ação da Hidrovias do Brasil, que encerrou na sexta-feira cotada a R$ 3,56.
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A companhia que atua em distribuição de combustíveis entre outros negócios afirmou que ainda possui derivativos de liquidação financeira referenciados em ações da Hidrovias do Brasil equivalentes a 4,99% do capital social da empresa.
PRIO (PRIO3)
A PRIO informou nesta sexta-feira que seu conselho de administração aprovou aumento de capital no valor de R$ 200 milhões mediante capitalização de recursos alocados na reserva de lucros estatutária.
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Com o aumento, o capital social da companhia passará de R$ 7,63 bilhões para R$ 7,83 bilhões, disse a empresa em fato relevante ao mercado.
Gol (GOLL4)
A Gol divulgou seu relatório operacional mensal, contendo informações financeiras do período de 1º de janeiro a 31 de janeiro de 2024, apresentadas ao Tribunal de Falências dos Estados Unidos, conforme exigido durante seu processo de Chapter 11. Os dados são preliminares e não foram auditados ou revisados por auditor da Gol.
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Segundo o comunicado, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 135 milhões em janeiro; Ebitda de R$ 682 milhões, com margem de 34%, e receita líquida de R$ 1,982 bilhão. Naquele mês, a Gol tinha uma dívida líquida de R$ 20,21 bilhões em empréstimos e financiamentos, arrendamento e financiamentos DIP. O caixa e equivalente de caixa totalizavam R$ 2,151 bilhões e as contas a receber eram de R$ 1,052 bilhão.
Boa Safra (SOJA3)
A Boa Safra Sementes informou que tem a intenção de realizar uma potencial oferta pública subsequente de distribuição primária de ações ordinárias de sua emissão. A companhia estima que a potencial oferta seja no montante de, no mínimo, R$ 200 milhões.
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Nesse sentido, a companhia engajou o BTG Pactual Investment Banking Ltda., a XP Investimentos Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A., o Banco Bradesco BBI S.A. e o Banco Santander (Brasil) S.A., bem como outros prestadores de serviços, para assessorá-la na análise de viabilidade e na determinação dos termos e estrutura da possível operação.
Adicionalmente, a companhia informa que, até a presente data, recebeu compromissos de investimento, sujeitos a determinados termos e condições, de seus acionistas controladores Marino Stafani Colpo e Camila Stefani Colpo Koch (“Acionistas Controladores”), bem como da HIX Investimentos Ltda. (“HIX” e “Compromissos de Investimento”, respectivamente). Eles se comprometeram a subscrever e integralizar ações no âmbito da operação até R$ 120 milhões, considerados em conjunto.
“Até o momento, nenhuma decisão definitiva a respeito da efetiva realização da Potencial Oferta ou de qualquer operação desta natureza foi tomada pela Companhia, sendo que a Potencial Oferta, bem como a definição de seus termos e condições, está sujeita, entre outros fatores, às condições do mercado de capitais brasileiro, à obtenção das aprovações necessárias (incluindo as aprovações societárias da Companhia), às condições políticas e macroeconômicas nacionais e internacionais, ao interesse de investidores, dentre outros fatores alheios à vontade da Companhia”. Portanto, nesta data, não está sendo realizada qualquer oferta pública de distribuição de ações e/ou de quaisquer outros valores mobiliários de emissão da Companhia em qualquer jurisdição. Caso aprovada, a Potencial Oferta será conduzida em conformidade com a legislação e a regulamentação aplicáveis”, reforçou.
(com Reuters e Estadão Conteúdo)