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A XP Investimentos reiterou recomendação de compra para rede de joalherias Vivara (VIVA3), cuja ação acumula perdas de 35% no ano. A recomendação reforçada ocorre devido ao valuation atrativo (9 vezes Preço/Lucro) e fundamentos sólidos. Para os analistas da casa, a Vivara está “brilhando menos, mas ainda um diamante”.
O time de análise da corretora justifica que, apesar das recentes mudanças de gestão terem elevado a percepção de risco em relação a tese, adicionando preocupações ao desempenho de médio prazo, com potenciais mudanças estratégicas, expansão internacional e alta rotatividade de talentos internos, a companhia continua sendo um negócio resiliente e rentável, com forte posicionamento de marca.
Como resultado, a XP incorporou um desconto de governança de 20%, com o preço-alvo de R$ 27 para o final de 2025, ou potencial de alta de 25% frente o fechamento da véspera.
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Além do preço-alvo, a XP reduziu as estimativas de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e lucro líquido para 2024 e 2025 em 6-10% e 6-6%, respectivamente.
Por outro lado, em termos de fundamentos de curto prazo, os analistas acreditam que os mesmos permanecem, à medida que as tendências de expansão e receita de ambas as marcas seguem no caminho certo.
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Enquanto isso, o crescimento da receita, a normalização das deduções de vendas brutas, os recentes aumentos de preços e a internalização da produção da Life devem apoiar a expansão da margem nos próximos trimestres.
No entanto, a XP espera resultados mistos no 2º trimestre, já que o desempenho de receita deve ser sólido em um trimestre desafiador para os varejistas de consumo discricionário, embora com margens ainda impactadas por ajustes relacionados a impostos, mas melhorando sequencialmente.
Já no médio prazo, a XP disse estar preocupada com possíveis mudanças na rota estratégica da empresa, pois, de acordo com o Nelson Kaufman, fundandor da Vivara, há muito espaço para melhorias operacionais em áreas centrais (por exemplo, lojas, marketing, produtos e pessoas), enquanto a expansão internacional deve ser o próximo passo.
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Além disso, segundo relatório, a grande rotatividade de vários gerentes em áreas chave como design, expansão, e-commerce, fornecimento e desenvolvimento de produtos aumenta ainda mais as incertezas e adiciona risco à execução.