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A Vitru, controladora da faculdade Uniasselvi e listada na Nasdaq, registrou um lucro líquido ajustado de R$ 13,5 milhões no terceiro trimestre de 2021, uma alta de 37,8% em relação ao mesmo período de 2020. A receita líquida subiu 17,4%, indo de R$ 126,1 milhões para R$ 148,1 milhões.
Esse aumento ano-a-ano deve-se ao maior lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado na base anual, que subiu 19,8% para R$ 38,7 milhões, que foi parcialmente compensado pelo (i) aumento das despesas financeiras no trimestre, devido a maiores taxas de juros e inflação no Brasil, e (ii) o reconhecimento no terceiro trimestre de 2020 de um ganho cambial de R $ 13,0 milhões relacionado à gestão dos fundos obtido com o IPO em setembro de 2020.
O Itaú BBA comentou que a Vitru registrou resultados sólidos em termos de receita e lucratividade, beneficiando-se de um sólido desempenho de admissão no segmento de Educação Digital.
O banco mantém avaliação outperform para os papéis da Vitru, e preço-alvo de US$ 24,00, frente à cotação de quarta-feira (17) de US$ 13,75.
O Credit Suisse avalia que a Vitru teve um trimestre estável, com estabilidade na base de alunos versus o primeiro semestre de 2021 e margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada do terceiro trimestre apenas 0,5 pp melhor que a do ano passado. O banco mantém avaliação neutra para ações da Vitru e preço-alvo de US$ 15,00.
O Morgan Stanley destaca que a Vitru divulgou bons números, com forte crescimento das matrículas aumentando em linha com as estimativas, impulsionados pela expansão dos hubs e disciplina de preços.
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O banco também ressalta as boas perspectivas sobre os cursos premium oferecidos na educação a distância.
O banco mantém avaliação overweight para ações da Vitru e preço-alvo de R$ US$ 21,00.
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