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A gigante de pagamentos dos EUA Visa continua comprometida em investir no setor cripto e apoiar a tecnologia, apesar dos problemas recentes no setor, disse a empresa na terça-feira (28).
A Reuters informou na terça-feira que a Visa está “pisando no freio” em novas parcerias com empresas relacionadas à cripto, em meio ao maior escrutínio regulatório enfrentado pela indústria após o colapso da exchange cripto FTX.
Um porta-voz da Visa disse ao CoinDesk que isso não é verdade.
“As falhas recentes não mudam nossa estratégia cripto e focamos em servir como uma ponte, ajudando a conectar plataformas e tecnologias emergentes no ecossistema cripto”, disse o porta-voz. “É onde temos investido e planejamos continuar investindo”.
Em um tweet na terça-feira (28), o head de cripto da Visa, Cuy Sheffield, disse que os relatos de que a Visa deseja desacelerar as parcerias com o setor cripto são imprecisos e reiterou que a Visa continua a fazer parceria com empresas desse ramo.
“Apesar dos desafios e incertezas no ecossistema cripto, nossa visão não mudou de que as moedas digitais lastreadas em fiduciárias executadas em blockchains públicas têm o potencial de desempenhar um papel importante no ecossistema de pagamentos”, disse Sheffield.
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A Visa assinou recentemente uma parceria global de longo prazo com o aplicativo de pagamentos cripto Wirex para expandir sua presença na região da Ásia e Pacífico e no Reino Unido, para trazer mais opções de pagamento aos consumidores.
A Mastercard, que também estaria dando um passo atrás nas parcerias com o setor cripto, não negou a informação dada pela Reuters, de que seu foco estaria mais na tecnologia blockchain do que em empresas de criptomoedas.
Um porta-voz da Mastercard afirmou ao CoinDesk que a empresa ainda pretende “trabalhar com parceiros para trazer soluções e programas de pagamentos relevantes ao mercado”, e que os “esforços continuam focados na tecnologia blockchain subjacente e como isso pode ser aplicado para ajudar a resolver os pontos problemáticos atuais e construir sistemas mais eficientes para consumidores e empresas”.