ViaMobilidade, da CCR (CCRO3), pagará R$ 150 mi para governo de SP; Met. Gerdau (GOAU4) e Qualicorp (QUAL3) têm mudança acionária

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta quinta-feira (16)

Felipe Moreira

Estação Pinheiros (Divulgação/ViaMobilidade)
Estação Pinheiros (Divulgação/ViaMobilidade)

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O radar corporativo desta quinta-feira (16) traz a homologação do TAC firmado pela ViaMobilidade, controlada da CCR (CCRO3) e as promotorias de Justiça do Patrimônio Público e Social e pela Promotoria de Justiça do Consumidor, para encerrar as discussões referentes à Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da rede de trens metropolitanos de São Paulo.

A Metalúrgica Gerdau (GOAU4) e Qualicorp (QUAL3) informaram mudanças acionárias relevantes.

No radar de resultados, a Marisa (AMAR3) teve prejuízo líquido avança 92,4% no terceiro trimestre, para R$ 196,4 milhões

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Nubank (ROXO34) tem lucro líquido de US$ 303 milhões, 39 vezes maior na comparação anual.

JHSF (JHSF3) lucra 50,3% menos no 3º trimestre, para R$ 79,4 milhões

Wilson Sons (PORT3) lucra 42,5% a mais no terceiro trimestre, a R$ 94,8 milhões.

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Ainda em destaque, a Americanas (AMER3) publicou nesta manhã os resultados de 2021 e 2022.

Confira mais destaques:

CCR (CCRO3)

O Conselho Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo homologou na terça-feira (14) o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela ViaMobilidade, controlada da CCR, e as promotorias de Justiça do Patrimônio Público e Social e pela Promotoria de Justiça do Consumidor, para encerrar as discussões referentes à Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da rede de trens metropolitanos de São Paulo.

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Segundo informado anteriormente, por meio do TAC, a ViaMobilidade – Linhas 8 e 9 se compromete a pagar indenização de R$ 150 milhões, dos quais R$ 3 milhões serão depositados no Fundo de Interesses Difusos e R$ 147 milhões serão direcionados a investimentos não previstos originalmente no Contrato de Concessão, integralmente revertidos ao patrimônio público e executados ao longo de 4 anos, conforme gatilhos de investimentos previstos no referido TAC.

O Contrato de Concessão continua vigorando da forma como foi pactuado, submetendo-se o Estado de São Paulo e a Concessionária às obrigações e medidas nele previstas.

Metalúrgica Gerdau (GOAU4)

A Metalúrgica Gerdau (GOAU4) informou que a Dynamo elevou fatia na empresa para 5,54% das ações preferenciais.

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Qualicorp (QUAL3)

A BlackRock alienou ações ordinárias de emissão da companhia sendo que, em 10 de novembro de 2023, suas participações, de forma agregada, passaram a ser de 13.408.069 ações ordinárias, representando aproximadamente 4,72% de seu total de ações emitidas, e de 13.689.280 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira, representando aproximadamente 4,82% do total de ações emitidos pela companhia.

Sanepar (SAPR11)

A Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar informou, que foi assinado, em 14/11/2023, o Memorando de Entendimento entre a Companhia e a Empresa de Serviços Sanitários do Paraguai S. A. (ESSAP), com a intenção de envidar esforços para planejar e executar conjuntamente atividades de pesquisa, desenvolvimento, inovação e novos negócios, bem como atividades de difusão de conhecimentos técnicos e científicos com ênfase no setor de saneamento ambiental. O prazo de vigência é 60 meses.

Magazine Luiza (MGLU3)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que abriu um processo administrativo na terça para investigar a informação de que a Magazine Luiza (MGLU3) cometeu erros em seus balanços anteriores, no momento de registrar bônus para fornecedores que batessem metas.

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Com isso, as demonstrações financeiras do ano passado e as do primeiro semestre deste ano tiveram, em conjunto, uma redução de R$ 1,3 bilhão da conta de fornecedores, que seria compensada em parte por créditos tributários de R$ 503 milhões de PIS e Cofins, por conta de decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Copel (CPLE6)

O Conselho de Administração da Copel (CPLE6) aprovou, nesta terça-feira (14), a nova estrutura organizacional da Copel Holding no âmbito do processo de sua reorganização estratégica.

O Conselho da companhia também aprovou a convocação de Assembleia Geral Extraordinária da Companhia (AGE), a ser realizada em 18 de dezembro de 2023 com objetivo de deliberar sobre o desfazimento do “1º Programa de Conversão de Ações e Formação de Certificados de Depósito de Ações” aprovado em 17 de março de 2021 (Programa de Units).

Segundo comunicado, com a recente transformação da Copel em sociedade de capital disperso sem controlador definido, houve incremento substancial na liquidez das ações ordinárias, de modo que o Programa de Units deixou de cumprir as finalidades pelas quais foi instituído.

A Copel ainda aprovou o montante de R$ 2,432 bilhões para o Programa de Investimentos (Capex) previsto para 2024.

JHSF (JHSF3)

A JHSF (JHSF3) reportou lucro líquido de R$ 79,4 milhões no terceiro trimestre de 2023. Esse valor corresponde à queda de 50,3% em relação ao 3T22.

O Ebitda da companhia recuou 17,4% na base de comparação anual, para R$ 197,9 milhões.

A receita líquida da JHSF caiu 32,8% na base anual, para R$ 350,1 milhões.

Fertilizantes Heringer (FHER3)

A Fertilizantes Heringer (FHER3) teve um prejuízo líquido de R$ 62,65 milhões no terceiro trimestre de 2023. Um ano antes, a empresa havia reportado um resultado líquido negativo de R$ 110,766 milhões.

A receita líquida no período foi de R$ 1,64 bilhão, uma diminuição de 9% na comparação com o mesmo período de 2022. Segundo a empresa, o resultado reflete a queda no preço dos fertilizantes este ano.

Nubank (ROXO34)

O Nubank (ROXO34) reportou lucro líquido de US$ 303 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), conforme a divulgação de balanço realizada nesta terça-feira (14), um avanço de 3.784% na comparação anual (ou de cerca de 39 vezes). No 3T22, o lucro tinha sido de US$ 7,8 milhões.

A expectativa do mercado era de lucro líquido de US$ 288,2 milhões e receita de US$ 2,05 bilhões, segundo dados da LSEG.

Marisa Lojas (AMAR3)

A Marisa Lojas (AMAR3) reportou prejuízo líquido de R$ 196,4 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), montante 92,4% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a varejista na última terça-feira (14).

Já o prejuízo líquido consolidado recorrente no 3T23 foi de R$ 171,6 milhões, um avanço de 69,9% contra um prejuízo de R$ 101,0 milhões no 3T22.

“Nosso resultado líquido foi impactado principalmente pela redução de receitas com vendas de mercadorias devido ao menor nível de estoques”, apontou a varejista.

Wilson Sons (PORT3)

A Wilson Sons (PORT3) reportou lucro líquido de R$ 94,8 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), montante 42,5% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta terça-feira (14).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 268,4 milhões no 3T23, um crescimento de 8,2% em relação ao 3T22.

A empresa explica que o Ebitda foi impulsionado principalmente pela redução dos custos devido à queda das taxas de frete e do preços de diesel marítimo, bem como pelo resultado ligeiramente positivo da joint venture de embarcações offshore contabilizado via equivalência patrimonial.

Alphaville

A Alphaville no 3T23 apresentou um resultado líquido negativo de R$ 120 milhões, ante um resultado negativo de R$ 100 milhões no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida total da Companhia no segundo trimestre de 2023 foi de R$ 122 milhões, 93% superior quando comparado com o mesmo período de 2022, que registrou R$ 63 milhões.

O Ebitda no 3T23 atingiu R$ 4 milhões ante resultado negativo de R$ 36 milhões no 3T22.

O lucro bruto ajustado aumentou 3.373%, registrando R$ 43 milhões no 3T23 vs. R$ 1 milhões no 3T22.

Lupatech (LUPA3)

A Lupatech apresentou receita líquida de R$ 25 milhões, com crescimento de 28,1% em relação ao segundo trimestre de 2023. O resultado foi fruto “de esforços para aceleração das operações empreendidos no período”.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi negativo em R$578 milhões no 3T23. A margem Ebitda, por sua vez, atingiu -2,3%.

O lucro bruto do 3T23 atingiu R$ 6,3 milhões, com margem de 25,0% contra R$ 4,2 milhões com margem de 21,3% no 2T23. O resultado financeiro líquido total, por sua vez, foi negativo em R$ 13,4 milhões, no terceiro trimestre.

Em 30 de setembro de 2023, a carteira de pedidos e contratos com obrigação de compra da Companhia no Brasil somou R$ 73,8 milhões.

Renova (RNEW4)

O Grupo Renova apresentou prejuízo líquido de R$ 47,9 milhões, R$ 30,7 milhões maior que o mesmo período de 2022, no terceiro trimestre de 2023.

O Ebitda e o Ebitda ajustado foram positivos em R$18,2 milhões nesse período. A receita operacional líquida no terceiro trimestre de 2023, foi de R$ 57,3 milhões, retração de 8,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No terceiro trimestre de 2023, as despesas totalizaram R$11,1 milhões, redução de 76,7% em comparação  ao mesmo período do ano anterior, tendo como principal elemento a rubrica de Contingência Cíveis e Trabalhistas.