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Os acionistas da Via (VIIA3) aprovaram mudança de nome para Grupo Casas Bahia e aumento do capital social de até 3 bilhões de ações ordinárias (ON), segundo ata da AGE publicada nesta terça-feira (12).
O capital social, totalmente subscrito e atualizado, é de R$ 5,138 bilhões, dividido em 1.598.431.289 de ações.
Essa será a segunda vez em dois anos que a varejista, dona das marcas Casas Bahia e Ponto, muda de nome. Em 2021, a empresa abandonou o nome Via Varejo, passando a se chamar somente Via, denominação que agora também abandonou.
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Adicionalmente, a empresa anunciou que o seu código (ticker) na Bolsa migrará de VIIA3 para BHIA3, a partir de 20 de setembro (inclusive).
Na abertura dos negócios nesta quarta-feira (13), as ações da Via subiam 1,71%, cotadas a 1,19%, após ter oscilado entre a máxima de R$ 1,21 e a mínima de R$ 1,12.
Via (VIIA3) enfrenta dificuldades
Segundo Fernando Ferrer, analista da Empiricus, a Via é uma empresa que nesse momento passa por uma reestruturação e que tem, por agora, uma situação negativa de caixa, isso após uma série de prejuízos em sequência.
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Ferrer destaca que a reestruturação veio acompanhada do anúncio da oferta de ações, de R$ 1 bilhão, podendo chegar a até R$ 1,8 bilhão com os bônus de subscrição, o que acaba gerando uma diluição muito grande para os acionistas.
A varejista, junto do seu resultado do segundo trimestre, anunciou o fechamento de até 100 lojas em novo plano de transformação, bem como outras iniciativas como descontinuação de categorias e lançamento de um FIDC do seu serviço de crediário.
Dona da Casas Bahia cai na Bolsa
As ações da Via, dona da Casas Bahia, chegaram a bater nos R$ 2,74, no início de janeiro, mas caíram mais 57% desde então (veja gráfico abaixo).
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No pregão desta terça-feira (12), as ações de Via recuaram 0,85%, terminando cotadas a R$ 1,17.
CRI
Nesta quarta-feira (13), a companhia informou ainda que S&P Global Ratings revisou o rating da 1ª, 2ª e 3ª séries da 20ª emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) da Opea Securitizadora, lastreados pela 8ª emissão de debêntures da Companhia, “sendo esta emissão, objeto de colocação privada para a Securitizadora, de “brAA-” para “brA-”, na Escala Nacional Brasil.
“O rebaixamento do rating de crédito em três ou mais níveis em relação ao rating inicial é hipótese de evento de vencimento antecipado não automático dos CRI e da 8ª Emissão de Debêntures”, detalha fato relevante.
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A Securitizadora deverá convocar, conforme o documento, uma assembleia especial de titulares dos CRI (com, no mínimo, 15 dias de antecedência), quando os titulares dos CRI poderão deliberar pela não declaração do vencimento antecipado da 8 ª Emissão de Debêntures e, consequentemente, do CRI.
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