Via aprova emissão de R$ 1 bilhão em debêntures; Eletrobras, Petrobras e mais destaques do noticiário

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta segunda-feira (13)

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo desta segunda-feira (13) é movimentado, com destaque para o conselho de administração da Via aprovou a emissão de R$ 1 bilhão em debêntures. Já o Banco de Brasília (BRB) pediu registro para realizar uma oferta subsequente de units.

Já a Eletrobras informou aos seus acionistas e ao mercado em geral que foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto 10.791/2021, de 10 de setembro de 2021, que cria a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. – ENBpar. Confira os destaques:

Via (VIIA3)

O conselho de administração da Via aprovou a emissão de R$ 1 bilhão em debêntures, com prazos de três, cinco e sete anos, segundo comunicado enviado pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) neste domingo.

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Os recursos, segundo a varejista, serão destinados para alongamento do perfil da dívida da companhia e reforço de caixa no âmbito da gestão ordinária dos negócios da empresa.

Petrobras (PETR3; PETR4)

A Petrobras confirmou na sexta o cronograma para o início da operação da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Polo GasLub (antigo Comperj), em Itaboraí (RJ), em 2022, com um projeto que conta ainda com o gasoduto Rota 3 que trará o insumo do pré-sal. A informação foi anunciada na sexta-feira pelo presidente da companhia estatal, general da reserva Joaquim Silva e Luna, durante evento de assinatura de protocolo de intenções com o governo do Estado do Rio de Janeiro, no Palácio Guanabara, para cessão de áreas do GasLub.

O projeto da UPGN com o gasoduto prevê capacidade para escoar e processar diariamente 21 milhões de metros cúbicos de gás do pré-sal.

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Também na sexta, a Petrobras afirmou que aprovou novos modelos contratuais para venda de gasolina A e de óleo diesel rodoviário e marítimo para as distribuidoras de combustíveis, e ressaltou que os novos contratos em nada alteram a sua política de precificação.

Segundo a empresa, os novos contratos visam simplificar alguns processos, aumentar a competitividade e trazer flexibilidade para a Petrobras na adoção de novas estratégias comerciais, à medida que a companhia deixa sua condição de quase monopolista no refino de petróleo por meio do processo de desinvestimentos em refinarias.

BRB (BSLI4)

O Banco de Brasília (BRB) pediu registro para realizar uma oferta subsequente de units, em busca de recursos para ampliar sua oferta de crédito e investir em tecnologia, enquanto o governo do Distrito Federal também aproveitará a operação para vender uma fatia no negócio.

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Segundo o prospecto preliminar da oferta registrado nesta sexta-feira na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a operação será conduzida por Itaú BBA, BTG Pactual e Citi.

Rumo (RAIL3)

A Rumo anunciou na sexta-feira a conclusão de uma arbitragem com Logística Brasil, Dimitrios Markakis e Deminvest, acionistas minoritários da Brado.

A arbitragem tinha a ver com direito de liquidez previsto no acordo de Acionistas da Brado.

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“Com o encerramento do referido procedimento arbitral, a Rumo adquiriu 15,42% do capital social da Brado, por cerca de R$ 388 milhões”, afirmou a Rumo.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletrobras informou aos seus acionistas e ao mercado em geral que foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto 10.791/2021, de 10 de setembro de 2021, que cria a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional S.A. – ENBpar.

A nova estatal, criada em razão do processo de capitalização da Eletrobras, conforme previsto na Lei nº 14.182/2021, foi desenhada como um modelo de holding e terá como objeto deter o capital social e a comercialização da usina hidrelétrica de Itaipu, ser a sócia majoritária na Eletronuclear, gerir os contratos da Reserva Global de Reversão – RGR firmados até 2016 e os seguintes programas de governo: Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – Procel, Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA, Mais Luz para Amazônia e Mais Luz para Todos.

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A forma de segregação dos ativos ainda está em avaliação pelo BNDES e deverá ser aprovada em Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas da Eletrobras, conforme artigo 3º da Lei nº 14.182/2021.

CCR (CCRO3)

O Bradesco BBI repercutiu os dados sobre tráfego divulgados pela CCR após o fechamento dos mercados, na sexta. A queda no tráfego em estradas de pedágio foi de 9% na semana de 3 de setembro em relação ao mesmo período de 2019, antes dos efeitos da pandemia, e uma queda de 9,6 pontos percentuais em comparação com a semana imediatamente anterior. O tráfego de passageiros em concessões urbanas caiu 46% frente a 2019, e 5,2% em relação à semana imediatamente anterior. Em concessões aeroportuárias, caiu 32% frente a 2019 e 3% frente à semana imediatamente anterior. O banco mantém avaliação outperform (perspectiva de valorização acima da média do mercado) para a CCR, e preço-alvo de R$ 22, frente à cotação de sexta de R$ 11,78.

Multiplan (MULT3) e Cyrela (CYRE3)

Entre 8 e 10 de setembro, o Credit Suisse realizou sua conferência anual da América Latina, em que teve encontros com Multiplan e Cyrela. O banco diz que os executivos da Multiplan afirmaram que a recuperação das vendas continuou em agosto, impulsionada pela normalização das horas de abertura. Além disso, a Multiplan também se mantém confiante sobre o desempenho no Natal. No caso da Cyrela, a gestão diz se manter otimista quanto à demanda no curto prazo, e prevê lançamento de entre 10% e 15% nos lançamentos em 2021, apesar dos cenários micro e macro mais desafiadores.

WEG (WEGE3)

Entre 8 e 10 de setembro, o banco Credit Suisse realizou sua Conferência Anual sobre a América Latina, em que se encontrou com André Salgueiro, diretor de relações com investidores (IR na sigla em inglês). O Credit diz que Salgueiro apresentou uma visão positiva sobre a perspectiva de crescimento, e reforçou o potencial da empresa de elevar suas operações nos mercados doméstico e externo.

A gestão da WEG diz esperar que a margem Ebitda atinja entre 18% e 19% no segundo semestre. Neste ano, diz esperar que a margem chegue a 18,7%. O banco também disse esperar a conclusão e o início da operação de sua fábrica na Índia até o final de 2022 ou início de 2023. O banco diz esperar que a fábrica adicione cerca de R$ 600 milhões em receitas anualmente. O banco mantém avaliação outperform para a WEG, e preço-alvo de R$ 46, frente à cotação de sexta de R$ 38,66.

Hapvida (HAPV3), Grupo Notre Dame (GNDI3), Rede D’Or (RDOR3), Hypera (HYPE3) e  Cogna ([ativo=CGNA3])

O Credit Suisse destaca que, em sua conferência sobre América Latina na semana passada, a Hapvida ressaltou a provável normalização da sinistralidade, mesmo que impactada por compras incorporadas. A empresa se disse otimista quanto à recuperação econômica, e disse que deve se beneficiar de empregos formais e informais. Também se disse confiante quanto ao timing da fusão com o Grupo Notre Dame.

A Rede D’Or discutiu seu interesse estratégico em medicina diagnóstica e falou sobre a perspectiva de se tornar uma pagante, em relação à qual se disse desinteressada.

A Hypera disse que o crescimento das vendas continua acima da média do mercado, e entre unidades de negócios. O recém-adquirido portfólio da Takeda está elevando suas vendas, e o mesmo é esperado do portfólio da Sanofi. A empresa se prepara para entrar no mercado farmacêutico privado.

No caso da Afya, a empresa disse que enxerga perspectiva de valorização, além de um fluxo previsível de caixa com as escolas de medicina. A Afya também afirmou que há candidato para compra no setor de educação médica, e que está bem posicionada para capturar sinergias.

A Cogna afirmou que está atuando sob uma nova linha de pensamento de controle de gastos e disciplina em relação a fluxo de caixa. O banco diz acreditar que isso é necessário, por conta do alto endividamento.

Arezzo ([ativo=ARZZ]), SBF (SBFG3), Lojas Renner (LREN3)

O Credit Suisse reiniciou a cobertura para Arezzo, com avaliação outperform e preço-alvo de R$ 110, frente a R$ 83,16 de sexta; Grupo SBF, com avaliação outperform e preço-alvo de R$ 42, frente a R$ 32,2 de sexta; e Lojas Renner, com avaliação neutra e preço-alvo de R$ 43, frente a R$ 36,17 de sexta.

O banco diz que a tendência de curto prazo de vendas indica perspectiva de alta de 20% no crescimento orgânico em relação a 2019. Além disso, as margens brutas ficaram virtualmente normalizadas no segundo trimestre, o que sugere que as preocupações com quedas de preços estão suspensas, ao menos por enquanto.

As empresas se mostraram capazes de crescer acima de outras empresas do setor com o tempo, e o banco diz ver vários motivos para acreditar que essa tendência irá se manter, incluindo estratégias de consolidação, capacidade de vendas e um forte balanço, com tendência de lucratividade. As três empresas são suas preferidas (top picks em inglês) no setor.

Gerdau (GGBR4), Metalúrgica Gerdau (GOAU4)

O Grupo Gerdau estimou nesta segunda-feira efeito positivo de aproximadamente R$ 1,5 bilhão nos resultados da companhia, da holding e de uma subsidiária no terceiro trimestre, relacionado a processo para ressarcimento de perda incorrida com o chamado empréstimo compulsório envolvendo a Eletrobras.

Conforme fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Gerdau, Metalúrgica Gerdau e Seiva tomaram conhecimento no último dia 10 que a elétrica estatal fez pagamento judicial do valor da condenação determinada pelo Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, de R$ 1,5 bilhão, devidamente acrescidos de encargos de mora e de sucumbência.

“As companhias esclarecem que estão empreendendo as medidas necessárias junto à 14ª Vara Cível no sentido de levantarem os referidos montantes depositados judicialmente”, afirmou.

AES Brasil (AESB3)

A administração da AES Brasil está estudando a possibilidade de realizar uma oferta pública de distribuição com esforços restritos de colocação de ações de sua emissão, de acordo com fato relevante publicado nesta segunda-feira, que não traz detalhes sobre montantes.

“Para tanto, a companhia informa que iniciou processo de engajamento de instituições financeiras nacionais e internacionais… para a análise da viabilidade da potencial oferta…”, afirmou.

Entre os bancos engajados no processo estão Bradesco BBI, Itaú BBA, Banco de Investimentos Credit Suisse, Santander e HSBC.

A companhia afirmou que seu plano de crescimento poderá ser acelerado pela potencial oferta.

A empresa afirma ter uma estratégia focada no crescimento e diversificação de portfólio por meio de desenvolvimento de projetos de fontes complementares à hídrica, com contratos de longo prazo.

Totvs (TOTS3)

O conselho de administração da Totvs  informou nesta segunda-feira (13) a aprovação de oferta pública com esforços restritos de distribuição primária de 39.270.000 ações. A quantidade de ações poderá ser acrescida em até 65%, ou em até 25.525.500 novas ações.

A companhia informou que o preço por ação da oferta será fixado após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento, a ser realizado com investidores institucionais locais.

A oferta realizada no Brasil terá coordenação do BTG Pactual, Itaú BBA, Morgan Stanley, Citigroup, Santander e UBS Brasil.

A Totvs pretende usar os recursos potenciais aquisições de empresas que possam contribuir para a execução da
estratégia e construção de um ecossistema de tecnologia em três dimensões (Gestão, Techfin e Business Performance), sendo que quaisquer recursos líquidos remanescentes serão utilizados para reforço de capital e para consecução de seu objeto social.

Raízen (RAIZ4)

O Credit Suisse iniciou a cobertura da Raízen com avaliação outperform e preço-alvo de R$ 10. O banco ressalta que a companhia almeja elevar negócios ambientalmente sustentáveis, e triplicar seu lucro Ebitda nos próximos dez anos, além de já possuir uma base de ativos sólida em produção de açúcar e etanol, assim como em distribuição de combustíveis no Brasil e na Argentina. O banco também se diz otimista quanto aos negócios de distribuição de combustíveis no Brasil com a privatização de refinarias e alta da demanda em meio à retomada da economia.

(com Estadão Conteúdo e Reuters)

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