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SÃO PAULO – O noticiário corporativo desta quinta-feira (27) aparece movimentado. Nos destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) decidiu adiar o IPO (Initial Public Offering) da BR Distribuidora, previsto para acontecer no final do ano, segundo a coluna Radar, da Veja. A estatal esperava levantar algo entre R$ 9 bilhões e R$ 13 bilhões com o negócio.
Contribuiu para essa decisão as péssimas condições de mercado e o momento de transição na diretoria da BR Distribuidora. O presidente José de Lima Netto acaba de licenciar-se e foi contratado Korn Ferri para buscar executivos no mercado para vários outros cargos de diretoria, aponta a coluna.
Em 18 de agosto, a companhia informou que seu conselho de administração havia aprovado o IPO da BR Distribuidora, embora o presidente do conselho, Murilo Ferreira, tenha votado contra o pedido. Na ocasião, ele pontuou, entre outras questões, que sua visão tática era diferente, entendendo haver ainda alguns passos a cumprir ou pelo menos tentar cumprir antes de uma decisão final.
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Vale
A Vale (VALE3; VALE5) continuou sua venda de ativos não essenciais, fechando acordo para vender uma mina de carvão desativada na Austrália para a Glencore e o Bloomfield Group por um valor não divulgado.
A mina, chamada Integra, estava em manutenção desde julho de 2014, quando a Vale disse que os baixos preços do carvão tornavam insustentável mantê-la aberta. Esta é a segunda mina de carvão que a Vale vende este mês, conforme dá andamento a sua estratégia de sair de ativos não essenciais.
Em julho, a Vale vendeu outra mina de carvão na Austrália para um operador local em meio a uma desaceleração do setor que custou milhares de empregos e bilhões de dólares em prejuízos.
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Suzano
A Suzano Papel e Celulose (SUZB5) anunciou ontem aumento de US$ 20 nos preços da celulose de fibra curta para todos os mercados a partir de 1º de setembro, no terceiro aumento do ano. O preço da tonelada do insumo para a América do Norte passa a US$ 920, para Europa sobe a US$ 830 e para a Ásia vai a US$ 720, informou a companhia. O aumento foi anunciado na sequência do reajuste da Fibria (FIBR3), também de US$ 20 por tonelada de celulose de eucalipto.
Além disso, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s elevou na quarta-feira a nota de crédito corporativa em escala global da Suzano de “BB” para “BB+”, com perspectiva estável. Com a alta, a fabricante de papel e celulose está agora apenas um degrau abaixo de obter o chamado grau de investimento, que permite à companhia captar recursos no mercado internacional sob condições mais favoráveis.
CSN
A CSN (CSNA3) está com negociações avançadas para alongar parte de sua dívida com três bancos do País, disse o Valor. Dois deles seriam o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Nos próximos dois anos, a companhia tem vencimentos de R$ 6,7 bilhões, ou 22% da dívida bruta consolidada.
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PDG Realty
O conselho de administração da construtora PDG Realty (PDGR3) aprovou proposta de grupamento da totalidade das ações da companhia na proporção de 50 ações para uma ação. A proposta ainda deverá ser analisada por assembleia geral extraordinária da companhia. Não haverá modificação do capital social, que permanecerá em R$ 4,970 bilhões.
JBS
A JBS (JBSS3) negou notícia de que tenha interesse na Tegel Foods.
BicBanco
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) concedeu registro à OPA (Oferta Pública de Aquisição) para fechamento de capital do BicBanco (BICB4).
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Eneva
Os acionistas da Eneva (ENEV3) aprovaram aumento de capital de até R$ 3,65 bilhões, conforme previsto no plano de recuperação judicial.
Senior Solution
A Senior Solution (SNSL3) aprovou o terceiro programa de recompra de até 700 mil ações, com prazo de um ano, encerrando em 24 de agosto.
Tegma e Raízen Combustíveis
A Tegma (TGMA3) e Raízen Combustíveis, controlada pela Cosan (CSAN3), estão entre as escolhidas pela Secretaria de Portos para estudos em terminais.
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