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Veja porque a holding de Silvio Santos tem rating nacional BBB+ pela Fitch

Nada de dívidas e uma gestão profissional acima do familiar; mas dúvidas sobre sucessor de Silvio representam risco

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A história do camelô que virou Silvio Santos ganhou status de épico nacional. Uma promessa de que a sorte existe para um brasileiro, e talvez para outros milhões que apostam religiosamente na Tele Sena ou no Baú da Felicidade.

Entre a barraca e o Grupo Silvio Santos, porém, há muito mais do que caprichos do destino. Um olhar de telespectador atento sobre a corporação de Senor Abravanel – o empreendedor por trás do mito – permite entender porque a agência Fitch atribui rating nacional BBB+(bra) à holding “Silvio Santos Participações”.

Família, família, negócios à parte

Conforme explica a Fitch, um dos segredos por trás do sucesso empresarial está na distinção entre familiar e corporativo, Abravanel e Silvio Santos. Embora as atividades dependam largamente de um presidente-pai e de duas filhas no Conselho de Administração, o comprometimento com a gestão profissional é patente.

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Exemplo disso no perfil de dívidas da Silvio Santos Participações: elas simplesmente não existem. Segundo a agência de classificação de risco, “desde 2003 a empresa não tem finalizado o ano com dívida”.

A filosofia do grupo está em cada um andando com suas próprias pernas. As divisões devem ser auto-sustentáveis e pouco dependentes de empréstimos.

Os alicerces da holding

Três divisões são responsáveis pelos generosos dividendos endereçados à Silvio Santos Participações. Braços independentes, mas que ao mesmo tempo buscam sinergias.

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Complexo de Fidel

As perspectivas que a agência Fitch traça para a Silvio Santos Participações são cheias de otimismo. Tendência de que os próximos anos passem sem dívidas e repletos de dividendos.

O porém, já que uma classificação de risco não pode ignorá-los, fica por conta de Senor Abravanel.

Aquele responsável por todo o empreendimento o é também por quase todas as ressalvas. Isso porque seu processo sucessório permanece obscuro, dando margem ao insubstituível.

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Quem seria o herdeiro potencial? Capaz de propor ao público aviões monetários, a porta da esperança, um show do milhão? E ter em troca um império corporativo bem sustentado, além de um lugar garantido na história da televisão nacional.