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A Vale (VALE3) e a Petrobras (PETR3;PETR4) divulgaram comunicado há pouco onde detalham o protocolo de intenções assinado hoje por elas para o desenvolvimento de soluções de baixo carbono, aproveitando as expertises técnicas e sinergias das duas empresas.
Segundo os comunicados, a parceria terá duração de dois anos e prevê a avaliação de oportunidades conjuntas de descarbonização, abrangendo o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis – como o hidrogênio, metanol verde, biobunker, amônia verde e diesel renovável – e de tecnologias de captura e armazenamento de CO2.
A iniciativa pode incluir também potenciais acordos comerciais para fornecimento de combustíveis de baixo carbono produzidos pela Petrobras para consumo nas operações da Vale, que poderão contribuir com o compromisso da companhia de reduzir suas emissões de gases do efeito estufa.
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A cerimônia aconteceu na sede da Petrobras no Rio de Janeiro, com a presença dos presidentes da estatal, Jean Paul Prates, e da Vale, Eduardo Bartolomeo.
Segundo Bartolomeo, o Brasil tem todas as condições de liderar o desenvolvimento em larga escala de soluções de baixo carbono e combustíveis renováveis, como o hidrogênio verde e o metanol verde. “A Vale tem um firme compromisso de reduzir sua pegada de carbono e, portanto, quer ser protagonista desta jornada, alavancando ações relevantes para a transição energética no Brasil. Este acordo com a Petrobras se insere perfeitamente nesse contexto”, disse.
Para Prates, a parceria será estratégica para impulsionar a transição energética no país. “São as duas maiores potências brasileiras unindo forças em torno de um propósito comum: desenvolver as mais modernas soluções para reduzir as emissões de gases de efeito estufa”, afirmou.
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Segundo o executivo, com a parceria, “os dois gigantes nacionais” vão potencializar a capacidade produtiva, a estrutura logística e expertise tecnológica, para alavancar a produção e o fornecimento de combustíveis mais eficientes e sustentáveis. “É o que podemos chamar de pulo do gato para materializarmos a nossa estratégia de descarbonização, criando demanda e escala para soluções de baixo carbono”, complementou.
A Vale disse ainda que essa parceria poderá contribuir para alcançar o seu compromisso de reduzir suas emissões absolutas de escopos 1 e 2 em 33% até 2030 e alcançar neutralidade até 2050, em linha com o Acordo de Paris.
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