Vale (VALE3) pagará R$ 8,9 bilhões em juros sobre capital próprio: R$ 2,09 por ação

Mineradora anunciou remuneração aos acionistas

Equipe InfoMoney

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A Vale (VALE3) anunciou nesta quinta-feira (25) que pagará R$ 8,940 bilhões em juros sobre capital próprio (JCP), equivalentes a R$ 2,093798142 por ação, em valores brutos e sujeitos à incidência de impostos.

O resultado a ser distribuído tem como base o segundo trimestre deste ano e está “em linha” com a política de remuneração da companhia aos acionistas, escreveu a Vale, em fato relevante.

Segundo o documento, a data de corte para pagamento do JCP aos detentores de ações de emissão da Vale negociadas na B3 será o dia 2 de agosto de 2024. O pagamento, por sua vez, está programado para ocorrer em 4 de setembro.

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A record date para pagamento de JCP aos detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na New York Stock Exchange (NYSE) será o dia 5 de agosto de 2024, com pagamento a partir de 11 de setembro.

As ações da Vale serão negociadas ex-remuneração por JCP na B3 e na NYSE a partir de 5 de agosto de 2024.

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“O valor a ser pago por ação pode sofrer pequena variação até as datas de corte em decorrência do programa de recompra de ações, que impacta o número de ações em tesouraria”, acrescenta a empresa.

Considerando os valores brutos, a remuneração de R$ 2,09 equivalem a um dividend yield de 3,45%, com base na cotação de fechamento da ação nesta quinta-feira (25), em R$ 60,57.

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Vale (VALE3) remunera acionistas

O pagamento vem após a divulgação da previa operacional, publicada há cerca de duas semanas e bem recebida pelo mercado, analistas passaram a enxergar que a companhia provavelmente anunciaria mais proventos.

“Vemos a Vale sendo negociada a 11% de dividend yield, com espaço de balanço mesmo após considerar provisão extra da Samarco”, disse a XP em relatório publicado na época. Os analistas estimavam um desembolso total com dividendos no ano de US$ 6,5 bilhões.

A companhia costuma destinar uma parcela considerável de sua geração de caixa na distribuição de dividendos e em programas de recompra de ações — uma outra forma de remunerar seus acionistas. Sua política de proventos atual determina uma distribuição mínima de 30% de seu lucro operacional (Ebitda ajustado).