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SÃO PAULO – No radar InfoMoney desta quinta-feira (21), B2W tem prejuízo maior que o estimado no 4º trimestre de 2018, Profarma tem recomendação elevada a “overweight” pela Brasil Plural, Petrobras diz que vai recorrer de decisão desfavorável do Carf, Câmara aprova projeto que permite que empresas aéreas em operação no Brasil tenham até 100% de capital estrangeiro e mais notícias.
Confira esses e mais destaques corporativos de hoje:
Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras afirmou que pretende recorrer ao Judiciário da decisão desfavorável do Carf (Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) em processo administrativo fiscal que trata da cobrança de Cide sobre remessas ao exterior para o pagamento de contratos de aluguel e prestação de serviços em plataformas no ano de 2009, no montante aproximado de R$ 2,2 bilhões.
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Também no radar da companhia, a Petrobras está reavaliando a parceria com os chineses na refinaria do Comperj, em Itaboraí (RJ) em meio às discussões internas sobre o novo modelo de desinvestimentos no refino. Segundo o Valor Econômico, que conversou com uma pessoa da administração da empresa, o pré-acordo com os chineses, feito nas gestões de Pedro Parente e Ivan Monteiro, está desalinhado com o que pensa o presidente Castello Branco, que prega um movimento mais agressivo de redução da participação da petroleira no refino.
Aéreas
A Câmara dos deputados aprovou na noite da última quarta-feira (20), por 329 votos a 44, o texto-base do projeto de lei que permite a empresas aéreas em operação no Brasil terem até 100% de capital estrangeiro. A medida está inserida na proposta que altera a Política Nacional de Turismo.
O plenário da Casa analisará ainda 12 destaques apresentados ao texto que podem mudar o porcentual de participação de capital internacional nas empresas. A MP está em vigor mas ainda não foi analisada pelo Congresso e perde a sua efetividade no próximo dia 27.
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A notícia pode impactar as ações das companhias aéreas Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4).
Azul (AZUL4)
Falando em companhias aéreas, o presidente da Azul, John Rodgerson, afirmou ontem que a negociação com a Avianca Brasil para aquisição da nova empresa está evoluindo, mas que a venda precisa ser fechada em no máximo 60 dias para ter sucesso. Rodgerson disse ao jornal Valor Econômico, que os bons negócios precisam ser rápidos. “A empresa precisa de uma solução rápida. Os credores, os funcionários precisam de uma solução rápida. Se o negócio se arrastar por mais tempo não vai ter negócio”, afirmou.
O executivo explicou, porém, que a aprovação do negócio ainda depende de uma série de fatores, como a aprovação dos credores e da Justiça por parte da Avianca para criar a nova empresa e fazer o leilão para quitar dívidas, por exemplo. Rodgerson também disse que a Azul deve anunciar nos próximos 30 dias, o aumento de voos partindo de aeroportos de São Paulo.
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Vale (VALE3)
A Vale suspendeu temporariamente, de forma preventiva, as operações da mina de Alegria, no complexo de Mariana, apesar das suas estruturas se encontrarem estáveis. Em fato relevante, a companhia informou que, sob condição de stress, os resultados obtidos nas análises preliminares de suas estruturas foram inconclusivos, não sendo possível garantir sua estabilidade sob tais condições.
A companhia estima um impacto potencial máximo na produção de aproximadamente 10 mil toneladas por ano, e afirma que as operações serão retomadas quando concluídos os estudos mais aprofundados que garantam as condições de estabilidade sob condição de stress.
Também no radar da companhia, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) afirmou que está providenciando a devolução do certificado de operação à Vale. Segundo comunicado, a secretaria dará permissão para que a barragem Laranjeiras, do Complexo Minerário de Brucutu, volte a funcionar. A mina em questão tem capacidade de cerca de 30 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano e está fechada desde o início de fevereiro.
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Banco do Brasil (BBAS3)
O Banco do Brasil realizou a captação pública de dívida sênior, por meio do Euro Medium Term Note Programme, com vencimento em 20 de março de 2024 e cupom de 4,75% a.a. A precificação das notas e a liquidação financeira ocorreram em 13 de março e 20 de março, respectivamente.
B2W (BTOW3)
A B2W apurou no 4º trimestre de 2018 um prejuízo líquido de R$ 67,7 milhões, montante maior que os R$ 47,2 milhões estimados pela compilação de estimativas da Bloomberg. No período, a companhia apresentou uma receita de R$ 1,98 bilhão e um Ebitda (juros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado de R$ 190,1 milhões, com margem de 9,6%.
Lojas Americanas (LAME4)
As Lojas Americanas registrou uma receita líquida de R$ 4 bilhões no 4º trimestre de 2018, frustando a menor estimativa compilada pela Bloomberg, de R$ 5,86 bilhões. No período, o lucro líquido ajustado foi de R$ 272,2 milhões e o Ebitda ajustado R$ 893,5 milhões, com margem ajustada de 22,4%. No ano, a companhia teve um lucro líquido de R$ 380,5 milhões.
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Anima (ANIM3)
A Anima registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 18,1 milhões entre outubro e dezembro de 2018, A receita líquida no trimestre totalizou R$ 294,8 milhões, enquanto o Ebitda ajustado ficou em R$ 28,1 milhões, com margem ajustada de 9,5%. No ano, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 2,2 milhões.
LPS Brasil (LPSB3)
A LPS Brasil apurou um prejuízo líquido de R$ 15,7 milhões no último trimestre de 2018. A receita líquida no período somou R$ 34,3 (acima da média de estimativas compiladas pela Bloomberg), enquanto o Ebitda veio negativo em R$ 4,05 milhões, com margem de 11,8%. Em 2018, a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 46,7 milhões.
Eneva (ENEV3)
A Eneva registrou uma receita operacional líquida de R$ 740,7 milhões no 4º trimestre de 2018, uma queda de 32,4% na comparação anual. No período, o Ebitda ajustado somou R$ 311 milhões (-29,9%), com margem de 42%.
Kepler Weber (KEPL3)
A receita líquida da companhia totalizou R$ 194 milhões no 4º trimestre de 2018 (+11,3%). O lucro líquido no período somou R$ 28,7 milhões, frente ao prejuízo de R$ 19,4 milhões no 4º trimestre de 2017. Entre outubro e dezembro do ano passado, a companhia registrou um Ebitda de R$ 43,2 milhões (frente R$ 8,6 milhões negativos), com margem de 22,3%.
Log-In Logística (LOGN3)
A Log-In apurou uma receita líquida de R$ 249,3 milhões no último trimestre de 2018, um recuo de 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda ajustado da companhia somou R$ 45 milhões, com margem de 18,1%.
Eletrobras (ELET6)
Para reforçar os cofres do Tesouro Nacional e elevar o ânimo dos investidores, o governo decidiu acelerar os planos de privatização da Eletrobras. Após sinalização de que o processo ficaria para 2020, os Ministérios de Economia e de Minas e Energia decidiram colocar o pé no acelerador na tentativa de viabilizar uma solução ainda este ano. O modelo deve ser definido até junho. A previsão é que a arrecadação chegue R$ 12,2 bilhões.
CSN (CSNA3); Usiminas (USIM5)
O Cade prorrogou o prazo para a venda das ações da CSN na Usiminas. O desinvestimento está previsto em acordo firmado em 2015, quando o Tribunal autorizou com restrições a aquisição pela companhia, de participação acionária no capital da siderúrgica. A nova data segue confidencial.
Segundo o Cade, a procuradoria condicionou essa flexibilização à manutenção de uma cláusula que determina a suspensão dos diretos políticos da CSN na Usiminas, até que a venda das ações seja concluída.
Profarma (PFRM3)
A Profarma, anteriormente classificada como “equal-weight“, teve a sua recomendação elevada a “overweight” pelo analista Andres Estevez, da Brasil Plural. Estevez estima um preço-alvo de R$ 5,50 (antes R$ 7), o que implica em um potencial de alta de 26% em relação ao último fechamento.
Banco Inter (BIDI4)
O Banco Inter anunciou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor bruto de R$ 12,81 milhões, o equivalente a R$ 0,126496180 por ação. O pagamento será realizado no dia 4 de abril, com base na posição acionária do dia 25 de março. Desta forma, a partir de 26 de março, os papéis serão negociados “ex-juros”.
Com Agência Estado e Bloomberg
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