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Após o colapaso da exchange FTX e de sua empresa-irmã Alameda Research no mês passado, mais usuários estão preferindo armazenar suas criptomoedas em carteiras privadas do que em corretoras cripto, disse a Bernstein em um relatório divulgado na quarta-feira (30).
Esse movimento, segundo a empresa de serviços financeiros, se reflete em maiores volumes de negociação e crescimento de usuários em plataformas de derivativos e de finanças descentralizadas (DeFi). O DeFi é um termo abrangente para uma variedade de aplicações financeiras criadas em blockchains.
Os dados on-chain mostram “maior aceleração na aquisição de usuários e ativações pós-FTX”. Nos últimos 60 dias, tanto a receita quanto o número de transações cresceram, escreveram os analistas Gautam Chhugani e Manas Agrawal.
Embora essas sejam tendências iniciais, a transição para os mercados on-chain, com sua maior transparência, é um desenvolvimento positivo na “jornada cripto para reconstruir a confiança dos clientes e formuladores de políticas públicas”, disse a Bernstein.
As blockchains Arbitrum e Optimism (ambas são segunda camada do Ethereum) estão vendo um movimento mais forte no crescimento de users, transações e receitas desde o colpaso da FTX, citou o relatório. A alta na cadeia dá uma forte indicação de quais blockchains estão com mais atividade econômica e, portanto, se beneficiando dos fluxos de investidores, acrescentou a Bernstein.
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A Solana (SOL), que era vista como a blockchain nativa do ecossistema FTX/Alameda, está passando por uma deterioração mais forte. Os usuários mudaram para outras redes após o fim do império de Sam Bankman-Fried, segundo o relatório.
A BNB Chain, da corretora Binance, obteve ganhos modestos nas tendências de usuários ativos no mesmo período, acrescentou o material.