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A Usiminas (USIM5) registrou lucro líquido de R$ 1,263 bilhão no primeiro trimestre de 2022 (1T22), um crescimento de 5% em relação ao mesmo trimestre de 2020, mas uma redução de 49% frente ao quarto trimestre de 2021 (4T21). As projeções de lucro ficaram em linha com as estimativas do consenso de analistas compilado pela Refinitiv, de R$ 1,25 bilhão.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 1,560 bilhão no 1T22, um recuo de 36% na comparação com igual etapa de 2021.
A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 7,845 bilhões, alta de 11% na comparação anual, mas queda de 3% ante o último trimestre de 2021. A projeção Refinitiv era de R$ 7,95 bilhões.
A siderúrgica atribui a queda da lucratividade em razão dos efeitos não recorrentes, operacionais e financeiros, registrados no 4T21, bem como pelo menor resultado operacional registrado no período.
Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 20% no período, baixa de 14 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 1T21.
O volume de vendas de aço foi de 1,135 milhões de toneladas no 1T22, uma redução de 10% frente ao volume registrado no 1T21.
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Já o volume de vendas de minério de ferro caiu 17% no primeiro trimestre de 2022, atingindo 1,610 milhões de toneladas.
O lucro bruto totalizou R$ 1,715 bilhão no 1T22, uma retração de 30% em relação ao mesmo trimestre de 2021.
As despesas gerais e administrativas do 1T22 totalizaram R$ 130 milhões, 13% superiores ao mesmo trimestre do ano anterior.
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O resultado financeiro do 1T22 foi de R$ 502 milhões, frente a um resultado negativo de R$ 375,7 milhões no 1T21, devido a ganhos cambiais líquidos de R$ 434 milhões no trimestre, ante perdas cambiais líquidas de R$ 90 milhões e atualização monetárias de créditos tributários de R$ 377 milhões no trimestre anterior.
A Usiminas investiu R$ 285 milhões entre janeiro e março de 2022, um aumento de 19% sobre a cifra investida no mesmo período do ano passado.
O caixa líquido da companhia ficou em R$ 1,049 bilhão no final de março de 2022, contra dívida líquida de R$ 1,674 bilhão do mesmo mês de 2021.
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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em -0,09 vez em março de 2022, uma melhora de 0,41 vez em relação ao mesmo período de 2021.
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