Usiminas: os 2 motivos para USIM5 fechar como a maior alta do Ibovespa nesta 4ª

Bradesco BBI reiterou recomendação de compra para ação, enquanto BlackRock elevou fatia na companhia

Felipe Moreira

Funcionário trabalha em forno da Usiminas em Ipatinga, Minas Gerais 
- REUTERS/Alexandre Mota
Funcionário trabalha em forno da Usiminas em Ipatinga, Minas Gerais - REUTERS/Alexandre Mota

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As ações da siderúrgica Usiminas (USIM5) figuraram como os maiores destaques positivos do Ibovespa da sessão desta quarta-feira (17), sendo a líder do benchmark da Bolsa no pregão. Os papéis da companhia fecharam com salto de 5,04%, a R$ 8,55.

Um dos motivos por trás desse movimento é o aumento de posição da gestora BlackRock na empresa. A BlackRock atingiu participação relevante de 5,07% na Usiminas.

A gestora ainda detém instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais representando aproximadamente 2,86% do total de ações preferenciais classe A, bem como 0,27% das ações ordinárias emitidas pela Usiminas

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Além disso, o Bradesco BBI manteve recomendação de compra, ainda que reduzindo o preço-alvo para R$ 11,00 ao final de 2024, de R$ 11,50, uma vez que espera uma aceleração dos resultados no segundo semestre deste ano, impulsionados por redução de custos e maior eficiência. Os analistas da casa têm uma preferência “não consensual” pela Usiminas, seguida pela Gerdau (GGBR4).

O banco também vê riscos de alta para os preços da Usiminas, à medida que a pressão por materiais importados diminui, dada a implementação de tarifas de importação no 2S24, enquanto os volumes em 2024 devem permanecer estáveis.

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Em relação à divisão de mineração, a retomada da instalação de tratamento de minério Leste (quase 1 milhão de toneladas anuais) no 2S24 e os bons preços do minério de ferro devem manter os resultados em níveis satisfatórios.

Com isso, analistas esperam que a Usiminas registre Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado de R$ 2,6 bilhões em 2024 (contra R$ 1,3 bilhão em 2023), com os resultados mais fortes do 2S24 sugerindo que seu Ebitda de 2025 deve ficar acima do nível de R$ 3 bilhões. Em termos de avaliação, a ação está negociada a 5,4 vezes o múltiplo Valor da Firma (EV)/ Ebitda para 2024.