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SÃO PAULO – O Conselho de Administração da Usiminas (USIM5) aprovou a distribuição de R$ 1,211 bilhão em proventos referentes ao lucro do primeiro semestre.
Serão R$ 829,9 milhões em dividendos totalizando R$ 0,646624597 por ação ordinária e R$ 0,711287057 por ação preferencial e mais R$ 448,6 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), o que representa um valor líquido de R$ 0,297122971 a cada ação ordinária e de R$ 0,326835268 a cada ação preferencial.
O pagamento será feito no dia 5 de outubro e a data com, que é o dia em que os investidores precisam ter papéis da empresa em carteira para terem direito aos proventos, é o dia 31 de agosto. As ações serão negociadas “ex-proventos” no dia 1º de setembro, ou seja, quem comprar os papéis a partir desse dia não terá direito a receber os dividendos ou os JCP.
Somando os dividendos e os JCP para as ações preferenciais USIM5 – as mais líquidas – a distribuição totaliza R$ 1,03812233 por papel, o que representa um dividend yield (dividendo dividido pelo preço da ação) de 5,99% tomando como o base o valor de fechamento dos papéis nesta quinta-feira (26). Para fins de comparação, a taxa básica de juros, Selic, que baliza os rendimentos de títulos públicos, hoje está em 5,25% ao ano.
Dividendos ou investimentos
A Usiminas tem uma longa discussão interna sobre o que priorizar: dividendos ou investimentos. No resultado do segundo trimestre, a alavancagem negativa da empresa já gerava especulações sobre uma distribuição extraordinária de dividendos, pois a siderúrgica encerrou o mês de junho com mais disponibilidade de caixa do que dívida total.
Na época, a administração da companhia afirmou em teleconferência que manteria sua política de dividendos em 25% do lucro. O anúncio decepcionou alguns analistas. A equipe de análise do Bradesco BBI, notadamente demonstrou frustração com essa decisão.
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