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O Morgan Stanley elevou a recomendação das ações da Usiminas (USIM5) de “Equal-weight” (exposição em linha com a média do mercado, equivalente à neutra) para “Overweight” (exposição acima da média, equivalente à compra), estabelecendo um preço-alvo de R$ 25,00, após uma forte desvalorização de 43% no ano até agora. Com isso, às 10h10 (horário de Brasília), os ativos USIM5 subiam 3,32%, a R$ 6,22.
Para os analistas, a ação negocia abaixo da média do setor e o mercado não está dando crédito suficiente à nova gestão da empresa, que busca implementar reduções de custos. O novo preço-alvo implica um potencial de valorização de 61%, refletindo a expectativa de que a Usiminas possa se beneficiar de melhorias operacionais.
O relatório destaca que a empresa está passando por um processo de reestruturação e que as reduções de custos ainda não se refletiram nos resultados financeiros. O Morgan Stanley acredita que a nova equipe de gestão, com um histórico sólido em reestruturações, deve trazer ganhos de produtividade.
A análise incorpora uma expectativa conservadora de 25% de melhorias pela gestão, que devem começar a se materializar já no quarto trimestre de 2024. O estudo sugere que o preço atual das ações não está considerando essas potenciais eficiências.
Além disso, o Morgan Stanley observa que a Usiminas deve apresentar um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) por tonelada de aço de US$ 51 em 2024 e US$ 100 em 2025, abaixo das expectativas anteriores, mas ainda assim representando um aumento significativo em relação aos níveis de 2023.
Com a previsão de geração de fluxo de caixa livre a partir de 2025, a Usiminas é vista como uma oportunidade de investimento atraente, especialmente se a gestão conseguir entregar mesmo uma parte das reduções de custo planejadas.