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Após o conselho de administração da Ultrapar (UGPA3) divulgar nesta segunda-feira (16) a nomeação de Rodrigo de Almeida Pizzinatto como CEO da companhia, analistas financeiros da XP Investimentos afirmaram que a transição faz parte da estratégia atual da empresa e visa garantir continuidade com o mínimo de riscos.
O anúncio da mudança, no entanto, não animou o mercado. Às 15h30, as ações da Ultrapar caíam 1,19%, a R$ 16,66.
Segundo a casa, a mudança acompanha a revisão de governança apresentada no último Dia do Investidor, quando foi divulgado que as gestões das subsidiárias operacionais – Ipiranga, Ultragaz, Ultracargo e Hidrovias – passarão a se reportar diretamente aos conselhos de administração de cada empresa.
O objetivo, conforme a Ultrapar, é aumentar a independência e a responsabilidade das unidades de negócio, tornando os processos de tomada de decisão mais ágeis e eficientes.
De acordo com a empresa, Pizzinatto deve assumir o cargo em abril de 2025. Paralelamente, Marcos Lutz, atual CEO, será indicado para compor a chapa de eleição do conselho de administração, visando assumir a posição de presidente executivo.
Para o cargo de CFO e diretor de relações com investidores, o conselho nomeou Alexandre Palhares, que é o atual diretor de planejamento.
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Pizzinatto tem uma trajetória de 25 anos no Grupo Ultra, onde iniciou sua carreira como estagiário durante o ano de abertura de capital da empresa. Desde então, ocupou posições estratégicas em áreas como fusões e aquisições, tesouraria, planejamento e relações com investidores.
Em outubro de 2020, retornou à holding como CFO e diretor de relações com investidores, liderando iniciativas como revisões de portfólio, redução de custos de capital e ajustes estratégicos apresentados no Ultra Day 2024.
Após a informação sobre a transição ser divulgada ao mercado, o Itaú BBA disse em relatório que a recomendação das ações da Ultrapar é “outperform”, com preço-alvo de R$ 30 até o fim de 2025.