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SÃO PAULO – O estrategista Nicholas Smithie, do UBS, afirmou que “Indonésia e Índia continuam como nossas escolhas preferidas entre os países [emergentes]”, em relatório que deixou o Brasil em segundo plano.
Segundo Smithie, critérios táticos e fundamentos sustentam uma recomendação de desempenho acima da média para China, Índia, Indonésia, Filipinas, Tailândia e Turquia.
Já entre os países emergentes que aparecem com recomendação underweight – desempenho abaixo da média – estão Chile, Hungria, Marrocos, Polônia, Coréia do Sul, Taiwan e África do Sul. Todos esses países já vinham com recomendação negativa pelo UBS, com exceção da África do Sul, que perdeu força por causa dos altos rendimentos de seus títulos, baixo crescimento e risco cambial.
Fator político
O analistas alerta ainda para que os investidores evitem o Egito, Marrocos, Tunísia e Jordânia, uma vez que a incerteza econômica e política que ronda esses países deixam o norte da África como uma região sem condições de investimento.
“O impacto do fechamento dos bancos e bolsas, aliado aos protestos civis e inatividade econômica, ainda não foi totalmente mensurado nas estimativas de crescimento e ganhos”, afirma Smithie.