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As declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o acordo com a China foram bem recebidas pelos mercados. As bolsas europeias avançam e os futuros de Nova York operam em terreno positivo.
Em sua conta no Twitter, Trump afirmou que “o acordo comercial com a China está totalmente intacto”. A declaração foi dada após os comentários de Peter Navarro, assessor comercial da Casa Branca, terem dado a entender o contrário, alimentando temores por parte dos investidores.
Navarro, – um notório crítico da China -, disse em entrevista à Fox News que o acordo havia “acabado”. Posteriormente, Navarro tentou esclarecer seus comentários, alegando ao The Wall Street Journal que haviam sido “totalmente tirados de contexto”. Os futuros de Nova York, com o Dow Jones caíndo cerca de 400 pontos logo após a primeira fala de Navarro, diminuíram as perdas após o consultor negar a afirmação e registram ganhos durante a manhã.
O EuroStoxx sobe 1,66% e o DAX, de Frankfurt, tem valorização de 2,08%. Já os futuros do Dow Jones sobem 0,62% e os do S&P 500 avançam 0,74%.
“Isso indica que os mercados continuam muito sensíveis às tensões entre China e Estados Unidos”, disse, à Bloomberg, Patrick Bennett, chefe de estratégia do Canadian Imperial Bank off Commerce.
A declaração de Trump também ajudou o mercado asiático e operar em terreno positivo.
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Na Ásia, o Nikkei 225, de Tóquio, registrou alta de 0,50%. Já o índice Sanghai SE teve leve alta de 0,18% e o Hang Seng Index, de Hong Kong, avançou 1,62%.
As autoridades chinesas têm insistido que vão manter o acordo com os Estados Unidos, o que significa aumentar as importações de produtos americanos em US$ 200 bilhões em um prazo dois anos. No entanto, a crise econômica decorrente da pandemia do novo coronavírus colocou em dúvida essas metas, embora os Estados Unidos tenham sinalizado alguma flexibilidade.
E apesar do bom humor entre os investidores nesta terça-feira, segue no radar o avanço dos casos da Covid-19 pelo mundo e os efeitos da pandemia na atividade econômica. Há o receio que uma segunda onda de contágio atrase a retomada do crescimento global.
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