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SÃO PAULO – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na tarde desta quinta-feira (22) um projeto que impõe uma série de tarifas no valor total de até US$ 60 bilhões sobre a China, além de impor restrições às transferências de tecnologia e aquisições para Pequim, com a intenção de pressionar a China e restringir o que os EUA consideram práticas injustas de comércio e investimento.
“Nós vamos fazer uma seção 301, que é uma ação comercial. E isso pode ser da ordem de US$ 60 bilhões. Mas isso é apenas uma fração do que estamos falando”, disse Trump, lembrando que o déficit dos EUA com a China é de cerca de US$ 500 bilhões.
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O governo americano afirma que os chineses usam intimidação e subterfúgios para adquirir a tecnologia do país, colocando as empresas dos EUA na China em desvantagem por meios de acordos de licenciamento injustos, além de desviarem empregos dos americanos.
A decisão é dividida em três áreas. A primeira é a imposição de tarifas de importação, que será aplicada a uma lista de produtos que será publicada dentro de 15 dias. Já a segunda prevê iniciar um processo na OMC (Organização Mundial do Comércio) para combater o que os EUA chamam de “práticas discriminatórias de licenciamento de tecnologia”. Por fim, há também uma limitação de aporte de capital chinês em indústrias e tecnologias dos EUA que o governo considera importantes.
A notícia derrubou as ações de companhias chinesas de tecnologia, caso do Alibaba, que desaba 4,5%, enquanto a Tencent Holdings cai 5%, assim como a Baidu. Como comparação, a Amazon recua apenas 1%, o Google cai pouco mais de 2%, enquanto o Facebook tem desvalorização de 1,5%.
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