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A temporada de resultados do segundo trimestre de 2023 (2T23) caminha para a reta final, com dezenas de companhias divulgando seus números entre abril e junho nos últimos dias.
A Triunfo (TPIS3) registrou prejuízo líquido de R$ 64,5 milhões no segundo trimestre de 2023 revertendo lucro líquido de R$ 110,9 milhões do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 115,1 milhões, alta anual de 2,6%.
Já a margem Ebitda ajustada foi de 59,1% no 2T23, alta de 36,3 p.p. na base anual.
A receita líquida ajustada somou R$ 194,6 milhões no segundo trimestre deste ano, um recuo de 60,5% na comparação com igual etapa de 2022.
O resultado financeiro foi negativo em R$ 45,2 milhões no 2T23, um recuo de 39,8% sobre as perdas financeiras do 2T22
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Ourofino Saúde Animal (OFSA3)
A Ourofino Saúde Animal registrou baixa de 67,2% no lucro líquido ajustado no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 23,6 milhões para R$ 7,7 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 34,7 milhões, queda anual de 20,2%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 3,5 p.p. (pontos percentuais), para 15%.
A receita líquida somou R$ 231,8 milhões no segundo trimestre deste ano, um recuo de 1,5% na comparação com igual etapa de 2022.
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O resultado financeiro líquido do 2T23 apresentou melhora de R$ 4,2 milhões em relação ao 2T22, totalizando uma R$ 6,8 milhões menor no período acumulado.
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O grau de alavancagem financeira ficou em 0,81x Ebitda ajustado, 40,4% menor frente ao 2T22.
Priner Serviços Industriais (PRNR3)
A Priner Serviços registrou aumento de 67,1% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 5,4 milhões para R$ 8,9 milhões.
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O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 33,6 milhões, alta anual de 70,7%. Isso levou a uma elevação da margem Ebitda ajustada de 1,7 p.p. (pontos percentuais), para 13,2%.
A receita líquida somou R$ 253,9 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 48,9% na comparação com igual etapa de 2022.
O retorno sobre capital investido (ROIC, na sigla em inglês) de 16%, mantendo-se estável em relação ao 1T23 e com expansão de 6,0 pp em relação ao 2T22.
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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,3 vez em junho/23, alta de 1 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.
Biomm (BIOM3)
A Biomm (BIOM3) registrou receita líquida somou R$ 30,8 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 36,9% na comparação com igual etapa de 2022.
O lucro bruto apresentou crescimento de 35,7% na comparação semestral, variação positiva explicada pelo aumento do volume de vendas e melhora de margem na insulina glargina (Glargilin).
As despesas operacionais atingiram R$45,8 milhões no 6M23, -8,4% contra o 6M22, refletindo, principalmente, o esforço da Companhia na gestão das despesas e caixa.
Já o Ebitda acumulado apresentou resultado negativo de R$28,1 milhões, refletindo, o aumento da receita líquida do período e redução das despesas
Alliança Saúde (AALR3)
A Alliança Saúde e Participações, antiga Alliar, reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 44,9 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 524,1% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.
O Ebitda ajustado totalizou R$ 66 milhões no 2T23, +12% em relação ao mesmo período de 2022 e 4% em relação ao último trimestre. Já margem Ebitda ajustada atingiu 22%, mantendo a rentabilidade recuperada no último trimestre.
A receita bruta de exames, incluindo os exames de Covid, totalizou R$ 322 milhões no 2T23, 12% superior ao 2T22.
O lucro bruto totalizou R$90 milhões no 2T23, crescimento de 19% em relação ao mesmo período de 2022, com a margem bruta chegando a 30,1% no trimestre (+1,7 ponto percentual).
Syn (SYNE3)
As operações da SYN registraram prejuízo de R$ 4,1 milhões no segundo trimestre de 2023, principalmente impactadas pela alta do CDI, que variou de 12,38% no 2T22 para 13,65% (considerando as taxas médias do trimestre, anualizadas). Mas ainda assim, houve uma queda de 85,8% das perdas na comparação anual.
A receita líquida recorrente da SYN foi de R$ 77,7 milhões, um aumento de 12,4% em comparação com o mesmo trimestre de 2022. No geral, a receita líquida de locação no trimestre foi 17,6% maior que a receita do 2T22. A receita da Park Place, empresa administradora de estacionamentos da companhia, foi 8,8% maior no 2T23 em relação ao ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 42,2 milhões, 14,3% acima da performance do indicador no mesmo trimestre do ano anterior.
A margem Ebitda Ajustada no 2T23 foi de 50,9%, em linha com o 2T22. O Ebitda sem o resultado da Park Place registrou uma margem de 63,4%, representando aumento de 12,5 pontos percentuais quando comparada à margem Ebitda Ajustada. Esse efeito é decorrente do repasse da receita dos estacionamentos aos empreendimentos.
Na visão Proforma, a dívida líquida da SYN totalizou R$ 783,6 milhões ao final do 2T23. Na visão IFRS, considerada para a verificação dos covenants financeiros, apresenta dívida líquida total de R$ 1,0864 bilhão e Ebitda nos últimos doze meses de 210,4 milhões, resultando em um indicador de Dívida Líquida /Ebitda dos últimos doze meses de 5,16 vezes.
Nexpe ([ativo=NEXP3])
A Nexpe Participações ([ativo=NEXP3]), em recuperação judicial, reportou prejuízo líquido atribuído aos acionistas controladoras R$ 42,2 milhões, uma elevação de 15,7% na base anual.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi negativo de R$ 25 milhões no 2T23, 1,4% abaixo do valor reportado um ano antes de R$ 25,3 milhões.
A receita bruta do Grupo foi de R$ 32,2 milhões no segundo trimestre de 2023, 11% menor versus o mesmo trimestre do ano anterior quando alcançou R$ 36,2 milhões.