Publicidade
O radar corporativo desta quinta-feira (11) traz dados operacionais da companhia aérea Azul (AZUL4) referentes ao mês de abril de 2023.
A Petz (PETZ3), por sua vez, cortou pela metade o valor de uma emissão de debêntures, para R$ 200 milhões, após adiar a operação mais cedo neste ano.
A Copel (CPLE6) lucrou R$ 635,5 milhões no primeiro trimestre, queda anual de 5,1%.
Continua depois da publicidade
A Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, viu prejuízo mais que dobrar no 1º trimestre, para R$ 175,7 milhões.
A Caixa Seguridade (CXSE3) teve lucro líquido recorrente de R$ 820,1 milhões no 1º trimestre, alta anual de 47,2%.
A Enauta (ENAT3) reverteu prejuízo e registrou lucro de R$ 118,4 milhões no primeiro trimestre.
Continua depois da publicidade
A Qualicorp (QUAL3) lucrou R$ 16,7 milhões no primeiro trimestre, baixa anual de 77,5%.
Depois do fechamento dos mercados, Petrobras, JBS,B3, Cogna Educação, CPFL Energia, Sabesp, Sanepar e mais empresas divulgarão resultados do primeiro trimestre de 2023.
Para a Petrobras, o Bradesco BBI estima que a estatal registre um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 65 bilhões (US$ 12,6 bilhões), uma queda de 13% no trimestre, devido aos cortes nos preços dos combustíveis, preços mais baixos do petróleo e impostos de exportação em março. Além disso, projeta um lucro líquido de R$ 39 bilhões (US$ 7,5 bilhões; -15% no trimestre), ajudado por um impacto não caixa da valorização do real no período.
Continua depois da publicidade
Os analistas do Itaú BBA esperam que a empresa reporte Ebitda de US$ 13,2 bilhões no trimestre, queda de 8% em relação ao trimestre anterior, devido a menores volumes de vendas domésticas, menores preços de petróleo e menores margens de refino.
Com números sem grandes surpresas, o foco segue sendo nos dividendos da companhia. Sobre o tema, se a empresa decidir manter a atual política e pagamentos trimestrais, isso implicaria em um provento de cerca de R$ 2,50 por ação para o 1T23, representando um dividend yield (provento em relação ao dividendo) de cerca de 11%, ou US$ 6 bilhões, avalia o BBA. Já o JPMorgan destacou em relatório que a companhia deve distribuir US$ 4,1 bilhões em dividendos referentes ao primeiro trimestre, sob a política atual de remuneração a acionistas.
Confira mais destaques:
Continua depois da publicidade
Azul (AZUL4)
A Azul (AZUL4) informou que o tráfego de passageiros consolidado (RPKs) aumentou 6,7% em relação a abril de 2022, frente a um aumento de 8,0% da capacidade (ASKs), resultando em uma taxa de ocupação de 78,8%.
“Em abril, a demanda permaneceu estável, com uma taxa de ocupação de 78% no doméstico e 83% no internacional, mesmo com um aumento da capacidade internacional em 95%. Embora abril marque o início do trimestre sazonalmente mais fraco do ano, continuamos vendo um ambiente de demanda sólido combinado com a indústria mais disciplinada, resultando em um RASK consistente para o ano”, diz John Rodgerson, CEO da Azul.
Petz (PETZ3)
A Petz (PETZ3) reduziu pela metade o valor de uma emissão de debêntures, para R$ 200 milhões, após adiar a operação no início de fevereiro, citando as condições do mercado de capitais brasileiro.
Continua depois da publicidade
Os novos termos da emissão aprovados pelo Conselho de Administração da empresa incluem remuneração de 100% do CDI mais 1,65% ao ano.
A Petz havia anunciado em meados de janeiro uma emissão de R$ 400 milhões e remuneração de CDI mais 1,55% ao ano.
O prazo de vencimento das debêntures a serem emitidas segue de cinco anos e o uso previsto dos recursos captados continua para consolidação do caixa, capital de giro e investimentos em bens de capital.
Qualicorp (QUAL3)
A Qualicorp (QUAL3) reportou lucro líquido de R$ 16,7 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 77,5% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 210,3 milhões no 1T23, uma redução de 16,8% em relação ao 1T22.
Copel (CPLE6)
A Copel (CPLE6) registrou baixa de 5,1% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, caindo de R$ 669,8 milhões para R$ 635,5 milhões.
O Ebitda ajustado foi de R$ 1,617 bilhão, alta anual de 10,7%.
Guararapes (GUAR3)
A Guararapes (GUAR3), dona da Richuelo, registrou prejuízo líquido de R$ 175,7 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), o que representa um aumento de 119,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
A varejista explica que o resultado foi impactado pelo aumento das maiores despesas financeiras e despesas com imposto de renda e contribuição social.
O Ebitda consolidado totalizou R$ 87,5 milhões no 1T23, um crescimento de 41,5% em relação ao 1T22.
Caixa Seguridade (CXSE3)
A Caixa Seguridade registrou lucro líquido recorrente de R$ 820,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, alta de 47,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi de 8,9% na comparação com o quarto trimestre de 2022 e, segundo a companhia, foi seu melhor lucro trimestral histórico.
As receitas operacionais da seguradora da Caixa cresceram 54,9%, na mesma base de comparação, para R$ 1,089 bilhão.
Allied (ALLD3)
A distribuidora varejista de produtos eletrônicos Allied (ALLD3) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 16,3 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma queda de 13% na comparação anual.
O Ebitda ajustado foi a R$ 66,9 milhões, uma queda de 12,4% ano a ano. A margem Ebitda ajustada foi para 4,9%, queda de 0,7 ponto percentual na comparação com o 1T22.
Mahle Metal Leve (LEVE3)
A Mahle Metal Leve (LEVE3) registrou lucro líquido de R$ 186 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 51,2% maior que a registrada um ano antes pela empresa de autopeças, quando o lucro foi de R$ 123 milhões.
O Ebitda foi de R$ 260,1 milhões no período, crescendo 45,7% no mesmo intervalo de tempo. A margem Ebitda da companhia cresceu 5,3 pontos percentuais para 25,4%.
Odontoprev (ODPV3)
A Odontoprev (ODPV3) registrou aumento de 5,1% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 161,5 milhões para R$ 169,6 milhões.
O Ebitda ajustado foi de R$ 202 milhões, alta anual de 21,5%. Isso levou a um crescimento da margem Ebitda ajustada de 3,3 p.p. (pontos percentuais), para 38,6%.
Randoncorp (RAPT4)
A Randoncorp (RAPT4), nova denominação da Randon, registrou um lucro líquido consolidado de R$ 122,1 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma leve queda de 6,1% na base de comparação anual. Segundo a companhia, a queda do lucro ocorreu em grande parte pelo aumento das despesas financeiras, em função da atual taxa de juros.
O Ebitda consolidado foi de R$ 442,16 milhões, alta anual de 10,2%. O avanço ocorre em função do bom nível de preços, menor custo de matéria-prima e ganhos com eficiência operacional, afirma.
Grupo Mateus (GMAT3)
O Grupo Mateus (GMAT3) obteve lucro líquido de R$ 240 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), o que representa um crescimento de 20,3% frente igual etapa do ano passado.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 411 milhões no 1T23, um crescimento de 36,1% em relação ao 1T22.
Boa Vista (BOAS3)
A Boa Vista (BOAS3) registrou lucro líquido de R$ 39,4 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 23,7% menor que a registrada um ano antes, quando a empresa de informações de crédito lucrou R$ 57,1 milhões.
O Ebitda foi de R$ 68,5 milhões, queda de 30,5% na mesma base de comparação. A margem Ebitda foi de 32,8%, uma queda de 14,6 pontos percentuais.
Lavvi (LAVV3)
A Lavvi (LAVV3), que atua na incorporação e construção de empreendimentos imobiliários residenciais, registrou lucro líquido de R$ 25,6 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), um valor 21% maior na comparação com igual período de 2022 (1T22).
O Ebitda ajustado, por sua vez, saltou 119% na mesma base de comparação, indo de R$ 13,34 milhões no 1T22 para R$ 29,25 milhões no 1T23.
Tupy (TUPY3)
A Tupy (TUPY3) registrou aumento de 96% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 74 milhões para R$ 145 milhões.
Segundo a companhia, o desempenho é fruto do crescimento do resultado operacional e de efeitos cambiais sobre a base tributária.
O Ebitda ajustado foi de R$ 315 milhões, alta anual de 1%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 2,1 p.p. (pontos percentuais), para 11,2%.
Panvel (PNVL3)
O lucro líquido ajustado do grupo Panvel (PNVL3), do varejo farmacêutico, caiu 11,5% no primeiro trimestre de 2023 (1T23) na comparação com o mesmo período do ano passado, indo para R$ 22,6 milhões.
“Apesar do forte resultado operacional do trimestre, a pressão de 11,5% no lucro deve-se aos impactos das despesas com juros, depreciação e IR/CSLL”, destacou a empresa. Sem ajuste, o lucro foi de R$ 20,3 milhões, uma baixa de 16,8% na base de comparação anual.
Enauta (ENAT3)
A petroleira Enauta (ENAT3) reverteu o prejuízo de R$ 98,2 milhões registrado no primeiro trimestre de 2022 (1T22) e fechou o período entre janeiro e março de 2023 (1T23) com lucro líquido de R$ 118,4 milhões, informou a petroleira.
A receita líquida, por sua vez, caiu 29,2%, para R$ 445,7 milhões. O Ebitdax, ou seja, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) mais despesas de exploração com poços secos ou subcomerciais, caiu 21,3% no mesmo período, para R$ 340,9 milhões. Com isso, a margem Ebitdax foi a 76,5%, um avanço de 7,7 pontos percentuais (p.p.).
Alupar (ALUP11)
A Alupar (ALUP11), empresa de transmissão e geração de energia, registrou lucro líquido regulatório de R$ 144,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 13,6% em relação a igual período do ano passado, quando a empresa lucrou R$ 166,9 milhões.
O superintendente de relações com investidores da companhia, Luiz Coimbra, aponta que dois fatores pesaram para o recuo do resultado líquido.
Log-In Logística (LOGN3)
A Log-In Logística (LOGN3) teve lucro líquido de R$ 38,4 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 36% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 151,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 45% na comparação com igual etapa de 2022.
Rossi Residencial (RSID3)
A Rossi Residencial (RSID3), em recuperação judicial, registrou redução de 65,3% no prejuízo líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, caindo de R$ 141 milhões para R$ 48 milhões.
O Ebitda ajustado foi negativo em R$ 23,8 milhões, uma melhora de 77,2% na base anual.
Wilson Sons (PORT3)
A Wilson Sons (PORT3) registrou lucro líquido de R$ 85,3 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 40,6% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.
O Ebitda totalizou R$ 239,5 milhões no 1T23, um crescimento de 0,2% em relação ao 1T22.
Unifique (FIQE3)
A Unifique (FIQE3), operadora de telecomunicações de banda larga, registrou lucro líquido de R$ 26,2 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma queda de 20,2% na base de comparação anual.
O Ebitda recorrente, por sua vez, subiu 25,9% na mesma base comparativa, indo para R$ 98,2 milhões.
TC (TRAD3)
O TC (TRAD3) reportou prejuízo líquido de R$ 32,1 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 57,2% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 16,6 milhões no 1T23, um crescimento de 2,4% em relação ao 1T22.
Brisanet (BRIT3)
A Brisanet, provedora de serviços de internet, registrou lucro líquido de R$ 25,2 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 165% maior do que a registrada um ano antes, de R$ 9,5 milhões.
O Ebitda foi de R$ 139,4 milhões no período, com alta de 80% em relação aos três primeiros meses de 2022. A margem Ebitda, por sua vez, passou de 35,8% para 47,7% no mesmo intervalo de tempo.
RNI (RDNI3)
A RNI (RDNI3), incorporadora com atuação no interior paulista e de estados do Centro-Sul, teve lucro líquido de R$ 2,4 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), 20% a menos na comparação anual. O lucro atribuído aos controladores, por sua vez, foi de R$ 778 mil no período, queda de 60% na mesma base de comparação.
O Ebitda subiu 90%, a R$ 24,4 milhões, enquanto a margem Ebitda ajustada cresceu 0,9 ponto percentual, para 18,5%.
Estapar (ALPK3)
A operadora de estacionamentos Estapar (ALPK3) registrou prejuízo líquido de R$ 26 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), queda de 35,2% frente janeiro a março de 2022.
No 1T23, o Prejuízo Líquido contábil foi de R$ 30,3 milhões, 30,0% inferior ao prejuízo do 1T22. “Acreditamos que o crescimento do faturamento, aliado ao controle de custos e despesas e à redução da alavancagem financeira, consolidarão
tendência de recuperação do Resultado Líquido nos próximos trimestres”, avalia.
São Carlos (SCAR3)
A São Carlos (SCAR3) reportou lucro líquido de R$ 15,1 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), revertendo prejuízo de R$ 20,3 milhões do mesmo intervalo de 2022.
O Ebitda recorrente totalizou R$ 41,5 milhões no 1T23, uma redução de 5,5% em relação ao 1T22.
Dexxos Par (DEXP3)
A Dexxos Par (DEXP3), produtora de resinas e fabricante de tubos, registrou um lucro líquido de R$ 54,3 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), 20% abaixo na comparação com igual período do ano passado. Em termos ajustados, o lucro foi de R$ 45,4 milhões, queda anual de 21,8%.
O Ebitda foi de R$ 96,3 milhões, 15,6% abaixo do apresentado um ano antes. A margem foi de 20,5%, alta de 2 pontos percentuais. No ajustado, o Ebitda foi de R$ 93,2 milhões, 15,6% abaixo do 1T22, com a margem em 9,7%, alta de 0,2 ponto.
Bemobi (BMOB3)
A Bemobi (BMOB3) lucrou R$ 19,1 milhões de forma líquida no primeiro trimestre de 2023, número 16% menor do que os R$ 22,6 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
A companhia de aplicativos viu sua receita ficar praticamente estável na base anual, saindo de R$ 135 milhões para R$ 137 milhões.
d1000 (DMVF3)
A d1000 (DMVF3), dona de farmácias como Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário, reverteu parcialmente um prejuízo de R$ 6,2 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22) e registrou lucro de R$ 200 mil no primeiro trimestre deste ano, informou a rede de farmácias. A companhia atribui o resultado à contínua melhora nas vendas, combinadas com alavancagem operacional.
O Ebitda totalizou R$ 8,8 milhões no 1T23, um crescimento de 190,9% em relação ao 1T22.
Profarma (PFRM3)
A Profarma (PFRM3), distribuidora de produtos farmacêuticos, registrou prejuízo líquido de R$ 2,7 milhões no primeiro trimestre de 2023. Um ano antes, a companhia também havia reportado prejuízo, de R$ 4,2 milhões. Assim, a cifra negativa foi reduzida em 35,7%.
O Ebitda foi de R$ 37,2 milhões, ante os R$ 26,7 milhões registrados um ano antes, alta de 39,32%.
Banco Pine (PINE4)
O Banco Pine (PINE4) lucrou R$ 30,6 milhões de forma líquida no primeiro trimestre de 2023, número consideravelmente maior do que o R$ 1,8 milhão do mesmo período do ano passado.
A Margem Financeira Bruta somou R$ 131 milhões entre janeiro e março, um crescimento de mais de 150% em relação ao mesmo período do ano anterior, impactada , de acordo com o Banco Pine, pelo crescimento das carteiras de crédito de Empresas, pela consolidação do segmento Varejo Colateralizado e pelo crescimento da receita de Operações Estruturadas e venda de Ativos Imobiliários.