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O Ibovespa segue em tendência de alta no curto prazo, mesmo com a abertura negativa desta segunda-feira (10), quando recua 0,4%, indo aos 118,4 mil pontos. Após a disparada de junho, em julho o Ibovespa enfrenta maiores dificuldade para se valorizar, subindo apenas 0,3% nos dez primeiros dias deste mês.
A Bolsa passou por diversos testes positivos nas últimas semanas, como a aprovação da reforma tributária e do voto de qualidade do Carf, na Câmara dos Deputados. Outro fator positivo para o Ibovespa foi a não alteração da meta de inflação, o que abre espaço para queda dos juros, provavelmente em agosto.
Conforme grafistas, porém, o Ibovespa esbarra em uma forte resistência (região de preço que atrai vendedores) na faixa dos 120,5 mil pontos a 121,5 mil pontos. Somente após esse rompimento poderia buscar novos alvos, apontam os analistas, como os 125 mil pontos, inicialmente.
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Ao mesmo tempo está acima dos pontos de suporte (região de preço que atrai compradores), localizado na faixa dos 116,5 mil pontos, o que pode limitar um movimento maior de correção, bem como de queda. Confira, a seguir, quais são as expectativas do Ibovespa com base na análise técnica.
Trade hoje: Análise técnica do Ibovespa
O analista técnico Guilherme Schrepel, da Investimentos 4YOU, aponta que o Ibovespa conta com um volume de “compradores” que defendem o índice acima da região dos 116.559 pontos. Dessa forma, avalia ele, o Ibovespa permanece dentro de uma tendência de alta.
Entretanto, destaca, o Ibovespa vem dentro de um processo de correção, “podendo considerar que está dentro de um triângulo simétrico [veja gráfico abaixo], deixando dois topos descendente e dois fundos ascendentes”.
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Para permanecer dentro desse cenário otimista, aponta Schrepel, é necessário romper a região de resistência em 120.518 e, com isso, projetar um possível alvo em 121.570 pontos – abrindo probabilidade maior para atingir os 125 mil pontos.
O Ibovespa, porém, vem enfrentando “regiões complexas de resistência”, o que dificulta o seu rompimento, acrescenta Schrepel.
“Outro destaque fica para o IFR (Índice de Força Relativa), que vem fazendo fundos mais baixos, enquanto que o Ibovespa vem desenvolvendo fundos mais altos, esse é um ponto que demonstra divergência baixista para o índice.”
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O analista aponta que o suporte imediato do Ibovespa está localizado em 116.559 pontos, que, se rompido, projetaria alvos em 114.684 (1), 112.730 (2) e 110.427 (3).
Sobre o médio prazo, Schrepel aponta que o Ibovespa já vem pela terceira semana dentro do mesmo padrão de range, ou seja, “podemos observar um processo lateral, com resistência em 120.518“. “Se rompida essa região, alvo estará em 121.570, com suporte imediato em 116.559 pontos.”
Conforme ele, na última semana [veja gráfico abaixo], o Ibovespa deixou um candle denominado como “Spinning Top”.
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“A leitura desse candle é de indefinição do mercado, ele nos serve como um sinal de alerta, não propriamente como um sinal de reversão da tendência, mas demonstra que não houve evolução, apenas uma “disputa” equilibrada entre os compradores e vendedores”, explica.
Ibovespa em tendência de alta
Para o head de análise da Levante, Enrico Cozzolino, o Ibovespa segue em tendência de alta no curto prazo. Segundo ele, o índice está testando a resistência mais relevante, também de longo prazo, nos 120 mil pontos.
Como suporte de curto prazo, aponta ele, o Ibovespa encontra os 116.500. “O suporte mais relevante de longo prazo, está mantido em 114 mil pontos. Marca essa que se alcançada e respeitada, em uma nova máxima acima dos 120 mil pontos, poderemos estar diante da reversão de tendência de baixa de longo prazo”, pondera.
- Confira os principais padrões de reversão de tendência na análise técnica
Segundo relatório de análise técnica da XP, o Ibovespa retomou a média de 21 dias, no final da semana passada, reassumindo a tendência de alta.
“Acima dos 120.500, o índice projetaria região de 126.300 a 132.300. Teria sinal de realizações na perda dos 117.000, mirando suportes em 113.000 ou 108.000“, aponta a análise.
Por fim, a Genial destaca que após fechar com alta de 1,25%, na sexta-feira (7), aos 118.898 pontos, o Ibovespa ficou dentro de uma “congestão estreita” no curto prazo, entre 116.560 pontos (suporte) até 120.520 pontos (resistência).
“Se romper essa resistência imediata pode buscar os próximos topos em 120.750, 121.580 e 123.600 pontos. Já se romper o suporte dessa congestão pode corrigir até 108.190 pontos”, aponta o analista Igor Graminhani.
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