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Desde a “Super Quarta” dos mercados, quando saíram as decisões de juros nos EUA e no Brasil, o Ibovespa foi ladeira abaixo. Entre a máxima desta semana, antes das decisões do Fomc e do Copom, e a mínima, na reta final do pregão desta quinta, o Ibovespa perdeu mais de 3%.
Assim, segundo analistas técnicos, o Ibovespa se aproxima de importantes pontos de suporte, com o rompimento, para baixo, dos 116 mil pontos como chave, para novas quedas. Por outro lado, um respiro viria com um fechamento, nos próximos pregões, na região dos 117,7 mil pontos.
Segundo os analistas do Itaú BBA, Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, após as decisões de juros nos EUA, o mercado encontra um novo intervalo de negociação, sendo que no Brasil o “Ibovespa acompanha o mercado internacional e segue em busca dos suportes.”
“Importante o investidor entender que no médio prazo vemos ainda um cenário altista, uma vez que o índice segue acima da sua média móvel de 200 períodos, porém no curto prazo a pressão aumentou e poderemos ver mais quedas à frente”, destacaram.
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Nesse sentido, o Itaú destaca, inclusive, que alguns índices como SMLL e ICON perderam suportes no último pregão, com esse “movimento aumentando a pressão na região dos 114.000 pontos para o Ibovespa.”
“Se perder essa região, o índice retomará a trajetória de baixa e encontrará próximos suportes em 111.600 e 108.100 pontos. Em caso de recuperação, a região de 119.800 pontos segue como uma referência de curto prazo”, destacaram.
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Ibovespa: reversão de tendência
O analista técnico da XP, Gilberto Coelho, pontua que, após a queda da véspera, o Ibovespa “perdeu a mínima anterior, a média de 21 dias e a LTA (linha de tendência de alta) do canal de alta, em um sinal forte de reversão de tendência no curto prazo.”
Para ele, uma perda dos 116.000 projetaria teste dos suportes nos 114.000 ou 111.500. Enquanto isso, a tendência de alta seria retomada com um fechamento acima dos 117,700, mirando topo nos 123.000.
“Os padrões de volume e IFR (índice de força relativa) favorecem novas quedas”, acrescenta.
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Por fim, o analista técnico da Genial, Igor Graminhano, aponta que o Ibovespa segue dentro de uma congestão – sinalizada em azul no gráfico abaixo – de tendência lateral, no curto prazo, entre 114.060 pontos (suporte) até 123.010 pontos (resistência).
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