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Mesmo que tenha recuado na sexta-feira (31), o Ibovespa antes emendou cinco sessões consecutivas de avanço, ajudando o índice a se afastar das mínimas do ano, registradas em 23/03, quando havia ido à região dos 96,9 mil pontos.
Assim, o Ibovespa voltou a recuperar os 100 mil pontos, entretanto ainda segue em tendência de baixa, conforme analistas técnicos. Após superar os 103,8 mil pontos, o principal índice da Bolsa fechou com forte queda no dia 31, aos 101.882 pontos.
Dessa forma, o Ibovespa encerrou o mês de março [veja o gráfico abaixo] com queda acumulada de 2,91%, elevando as perdas no ano de 2023 para 7,1%.
Desempenho diário do Ibovespa no mês de março
Confira o que dizem analistas técnicos sobre o desempenho do Ibovespa!
Análise técnica Ibovespa
Segundo a analista técnica da Clear, Pam Semezzato, semana passada, o Ibovespa mostrou reação compradora e voltou a trabalhar acima da resistência de 101.800 pontos.
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Entretanto, acrescenta a analista, o Ibovespa não conseguiu se manter e, na sexta-feira, deixou um candle, que indica novas quedas.
“O Ibovespa ainda está em tendência de baixa no curtíssimo prazo, mas em lateraliação na tendência secundária”, ressaltou.
Por outro lado, apontou ela, para confirmar um novo movimento na tendência de baixa, o índice precisa confirmar o rompimento de 97.000 pontos e, enquanto não romper, “considero que estamos em lateralização.”
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- Confira os principais padrões de reversão de tendência na análise técnica
Em busca dos 104 mil
Em relatório de análise técnica, o analista técnico da XP, Gilberto Coelho, destacou que o Ibovespa praticamente devolveu (sexta) toda a forte alta da véspera (de quinta passada).
Ele ressalta que o Ibovespa voltou a fechar (sexta) tanto abaixo da média de 21 dias, como da antiga LTB (linha de tendência de baixa), “deixando um sinal de falso rompimento e de retomada da tendência de baixa”.
“Uma perda dos 101.475 favorecerá teste de suportes em 100.000 ou 97.000 em fundo recente, que se perdido ainda projetaria os 93.000”, escreveu Gilberto Coelho.
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Para retomada do sinal de alta de curto prazo seria importante o Ibovespa fechar acima dos 104.100, mirando então resistências nos 106.700 ou 110.000, diz Coelho.
“O IFR (índice de força relativa) depois de vários dias em alta reverteu a inclinação para baixo sugerindo novas quedas”, destacou.
Gráfico do Ibovespa em 2023
Sinais de melhora acima dos 104 mil
Em relatório de análise técnica, o Itaú BBA destaca que o Ibovespa não conseguiu avançar no último pregão (de sexta) e reforçou a resistência em 104.100 pontos, “como um grande desafio para o índice sair da tendência de baixa”.
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Gráfico do Ibovespa entre janeiro de 2022 a março de 2023
“Se conseguir fechar acima dessa região, o índice sairá da tendência de baixa e encontrará próxima barreira nos 106.800 pontos”, destaca o relatório.
“Importante lembrar, porém, que a tendência é de baixa no curto prazo. O primeiro suporte está em 100.000 pontos, antes de retomar o movimento de queda em direção aos suportes em 97.000 e 95.200/93.300 pontos”, acrescenta o BBA.
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