Acionista da Telecom Italia propõe vender TIM no Brasil para reestruturação radical

O fundo de investimento com sede em Luxemburgo, que detém 0,53% da Telecom Italia, também sugeriu em um comunicado que a empresa deveria vender suas operações voltadas a usuários finais até 2025

Reuters

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MILÃO, Itália (Reuters) – A Merlyn Partners, uma das acionistas da Telecom Italia, disse nesta quarta-feira que a empresa de telecomunicações deveria vender a unidade brasileira, TIM (TIMS3) neste ano, como parte de uma reestruturação radical.

O fundo de investimento com sede em Luxemburgo, que detém 0,53% da Telecom Italia, também sugeriu em um comunicado que a empresa deveria vender suas operações voltadas a usuários finais até 2025.

A Merlyn disse que a Telecom Italia deveria tentar concluir a venda de sua rede fixa para a KKR, um negócio de 22 bilhões de euros, “o mais rápido possível”. A empresa era contra o negócio até recentemente.

A venda da rede é a peça central dos esforços do presidente-executivo da Telecom Italia, Pietro Labriola, para reestruturar a empresa.

Procurada, a Telecom Italia não comentou o assunto.

Os planos de desmembramento da Merlyn são mais ambiciosos do que os de Labriola e deixariam a Telecom Italia apenas com o que chama de “TechCo”, uma empresa de tecnologia e infraestrutura que atende outras companhias e clientes governamentais.

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Labriola está buscando um segundo mandato como presidente-executivo da Telecom Italia e a votação dos acionistas está marcada para o próximo mês. A Merlyn não indicou voto para a assembleia mas afirmou que gostaria de ver rostos novos na companhia.

“Temos uma lista de candidatos para integrar a diretoria com experiência internacional e setorial”, disse.