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SÃO PAULO – A sexta-feira (3) inicia agitada em meio a uma série de notícias corporativas, além da divulgação da terceira e última prévia da carteira teórica do Ibovespa, que vigorará de 6 de janeiro até maio de 2014. O rebalanceamento é realizado na grande maioria no fechamento de hoje. As ações que deverão incluídas são: BB Seguridade (BBSE3), Ecorodovias (ECOR3), Estácio (ESTC3), Even (EVEN3) e Qualicorp (QUAL3). Por outro lado, saem: B2W (BTOW3), Transmissão Paulista (TRPL4), Vanguarda Agro (VAGR3) e as ações ordinárias da Oi (OIBR3) e Usiminas (USIM3).
Já entre as notícias corporativas, a Telefónica está trabalhando em uma oferta conjunta para assumir a TIM Participações e quebrar a unidade wireless local da Telecom Itália, também conhecida como TIM Brasil (TIMP3), disse um jornal italiano nesta sexta-feira citando “fontes confiáveis”. O órgão antitruste do Brasil, o Cade, disse no mês passado ao grupo de telecomunicações espanhol que ou venda sua participação na TIM Brasil ou busque um novo parceiro para o seu negócio de telefonia móvel Vivo.
O jornal italiano Il Sole 24 Ore disse que a Telefónica, que em parte é dona da TIM Brasil por meio de seus 15% de participação na Telecom Italia, está buscando criar um veículo de investimento com os seus dois principais rivais no mercado móvel brasileiro para comprar a unidade e separá-la.
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Fibria conclui venda de terras por R$ 1,6 bi
A Fibria (FIBR3) informou nesta manhã que concluiu a venda de terras localizadas nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito Santo, pelo valor total potencial de R$ 1,650 bilhão, objetivo de fato relevante divulgado no dia 17 de novembro de 2013. A companhia comunica ainda que a área total da transação foi ajustada para 205.722 hectáres de área bruta. No dia 30 de dezembro, a empresa recebeu valor de R$ 500 milhões; R$ 902,583 serão recebidos após o cumprimento de determinadas obrigações e registros legais (que deve ser quitada ao longo do mês de janeiro de 2014); e um adicional de R$ 247,514 milhões, que está condicionado à valorização das terras durante o período de 21 anos e, caso devido, será pago em três parcelas, no 7°, 14° e 21° anos, a contar da data de fechamento.
OGX vai usar recursos de credores para pagar dívidas
A Óleo e Gás Participações (OGXP3), antiga OGX, informou na véspera que vai utilizar recursos garantidos no acordo com credores, anunciado em 24 de dezembro, para pagar investimentos nas parcelas de capital vencidas no bloco BS-4, da Bacia de Santos. Segundo a empresa, o pagamento será feito dentro dos prazos acordados entre as partes envolvidas. O comunicado, enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), é uma resposta a notificação da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) após a Queiroz Galvão Participações (QGEP3) e Barra Energia, que dividem o empreendimento com a empresa de Eike Batista, reclamarem a falta do pagamento de R$ 73 milhões.
De acordo com a empresa, a manifestação da ANP tem como objetivo a obtenção de comprovação de adimplemento por parte da OGX em relação às suas obrigações decorrentes do contrato de consórcio do bloco, não tendo até o momento nenhum caráter sancionador com relação a sua participação na referida concessão. A agência havia dado 15 dias para a comprovação de adimplência.
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Fundo de Luiz Stuhlberger assume 10,52% das ações da Log-In
Os fundos geridos por Luiz Stuhlberger no Credit Susse Hedging Griffo passaram a deter 10,52% das ações ordinárias da Log-In (LOGN3), afirmou a companhia nesta quinta-feira (2). Essa quantia equivale a 9,64 milhões de ações. A companhia recebeu uma correspondência da empresa, que gere o lendário Fundo Verde, tido como principal fundo multimercado fora dos Estados Unidos, no dia 27 de dezembro. Em maio – últimos dados disponíveis na BM&FBovespa -, a participação do CSHG no capital da Log-In não era relevante, ou seja, menor que 5%.
Recentemente, a Vale (VALE3; VALE5) vendeu 30% da Log-In na BM&FBovespa, abrindo espaço para os fundos de Luiz Stuhlberger. Procurado pelo InfoMoney, o CSHG não foi encontrado para comentar no assunto.
MMX tem opção de adquirir até 23,07% das ações da Mubadala no Porto Sudeste
A MMX Mineração (MMXM3) esclareceu na véspera que será outorgada opção para, dentro do prazo de cinco anos a contar a data de fechamento, adquirir até 23,07% das ações detidas por Mubadala e/ou por suas filiais no capital social no Porto Sudeste, que corresponde a 7,5% da totalidade das ações de emissão da PortCo. A operação deve-se ao acordo com Trafigura e Mubadala, fechado em outubro de 2013, a qual previa a transferência de 65% do capital social do Porto Sudeste mediante investimentos de US$ 400 milhões.
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Segundo a empresa, o preço a ser pago pela companhia em contraprestação pela aquisição da totalidade das ações será correspondente ao maior entre US$ 92 milhões ou um preço que reflita uma taxa interna de retorno anual relativa às ações objeto de 25% em relação a um preço inicial de US$ 46 milhões.
União pretende bancar obras adicionais em rodovias
Após anos de negociações, o governo federal decidiu que vai bancar os custos de obras bilionárias a serem realizadas por meio de aditivos nos contratos das rodovias concecidas à iniciativa privada da década de 90. O valor dos novos investimentos em estradas do grupo CCR (CCRO3) e Triunfo (TPIS3) pode alcançar R$ 4 bilhões. As obras não estavam previstas originalmente, mas são necessárias devido à elevação do movimento. A CCR é a que tem o maior montante em negociação por causa da rodovia Presidente Dutra. Só nessa concessão, o valor dos desembolsos seria de R$ 3 bilhões, segundo a empresa.
Bradesco assume controle da Odontoprev
A Odontoprev (ODPV3) informou na quinta-feira que concluiu a operação de reorganização societária por meio do qual a Bradesco Saúde adquiriu mais de 6,5% do capital da companhia. Com a conclusão da operação, a Bradesco Saúde, que detinha 43,5% da Odontoprev passou a ficar com 50,01%.
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Com isso, o fundador da Odontoprev, Randal Luiz Zanetti, passou a deter participação direta no capital social da companhia de aproximadamente 1%. Os 6,5% vendidos vieram da parte de Zanetti na empresa.
Fundador da HRT quer adiar assembleia marcada para janeiro
O fundador da HRT (HRTP3), Marcio Mello, aliado a outros três conselheiros, quer adiar a assembleia geral marcada para o próximo dia 15 para ganhar tempo, segundo fontes ouvidas pelo Valor. Uma possibilidade, aponta a reportagem, é a de que ele esteja trabalhando para conquistar apoio de outros investidores que lhe garantam maior percentual nas votações. Ou ele ainda pode tentar negociar com os outros acionistas um acordo que lhe possibilite até mesmo uma saída mais tranquila dos quadros da empresa. Atualmente, Mello possui menos de 2% da companhia, que tem capital disperso no mercado. Hoje o sócio mais relevante da empresa é o fundo americano Discovery, que detém 17,7%.
JBS explica alta de 47,6% das ações em 2013
A JBS (JBSS3) enviou na véspera comunicado ao mercado para explicar o motivo da alta de 47,6% de suas ações em 2013. Segundo a empresa, a valorização dos papéis reflete a melhora nos resultados da companhia como um todo. Os dados registrados até o terceiro trimestre do ano passado mostraram uma melhora na geração de caixa, no acumulo crescente do Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e no aumento dos lucros da companhia, disse a empresa. Além disso, as ações tiveram um impacto positivo de dois negócios realizados pela empresa, no segmento de alimentos de valor agregado. As duas operações tendem a gerar ainda mais impacto nas ações da companhia ao longo de 2014, na medida em que as incorporações forem se consolidando, explicou.
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Net fará emissão de debêntures de até R$ 400 milhões
A Net (NETC3) fará uma emissão de debêntures com vencimento de três anos no valor de até R$ 400 milhões. A proposta foi aprovada pelo conselho de administração da companhia. Os recursos serão usados para financiar os planos de investimento da Net. Serão emitidas até 4 mil debêntures no valor nominal de R$ 100 mil cada. A remuneração será correspondente a 107,5% da taxa média diária dos DI (Depósitos Interfinanceiros) de um dia. As debêntures também poderão ser resgatadas de forma antecipada.
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