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FRANKFURT – Alguns investidores da ThyssenKrupp estão pedindo a saída do presidente do conselho da siderúrgica alemã após grandes e escândalos, mas ele tem apoio do maior acionista da companhia.
A assembleia geral anual da ThyssenKrupp marcada para sexta-feira (18) deve ser tensa depois de notícias envolvendo perdas bilionárias no projeto da empresa nas Américas, festas para jornalistas e fixação de preços de trilhos.
“O conselho, especialmente o presidente de conselho (Gerhard) Cromme, visivelmente falhou no dever de supervisar”, disse o acionista minoritário Ingo Weiss em liminar para bloquear a aprovação do conselho na reunião dos acionistas.
Mas parece improvável, no entanto, que o executivo seja forçado a sair do cargo após 11 anos à frente do conselho da Thyssen, já que conta com o apoio de Berthold Beitz, o patricarca de 99 anos, na maior acionista.
“Eu não acho que Cromme será derrubado, mas a assembleia certamente será difícil”, disse o analista Eerik Budarz, da Westend Brokers.
O descontentamento surge, apesar de o presidente-executivo Heinrich Hiesinger ter cortado metade do Conselho de Administração no mês passado.
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A principal dor de cabeça da companhia tem sido sua divisão Steel Americas, compreendendo duas usinas siderúrgicas – no Brasil e no Alabama – que custaram muito mais que o esperado e geraram perdas desde então.