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DÜSSELDORF – O grupo siderúrgico alemão ThyssenKrupp está progredindo nas negociações com sindicatos sobre planejados cortes de empregos, afirmou um representante de trabalhadores nesta sexta-feira.
A companhia, que está em sua maior crise desde a fusão que a originou em 1999, planeja cortar 3 mil posições administrativas e 2 mil empregos na área de siderurgia. Outras 1.800 vagas seriam reduzidas via venda de unidades de negócios.
“As negociações estão relativamente avançadas”, disse o presidente do sindicato de trabalhadores da ThyssenKrupp, Wilhelm Segerath, à Reuters, em entrevista nesta sexta-feira.
A crise teve como estopim grandes perdas sofridas pela unidade americana Steel Americas, formada pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro, e por uma usina de laminação nos Estados Unidos.
Adicionando incerteza sobre o futuro do grupo, Berthold Beitz, um poderoso patriarca de 99 anos que vinha tendo grande influência sobre a estratégia da empresa nos últimos 45 anos, morreu esta semana.
Beitz comandava a Krupp Foundation, maior acionista individual da ThyssenKrupp com 25,3 por cento de direito a voto e que vinha sendo tida como uma barreira à divisão do grupo. Ainda não ficou claro quem substituirá Beitz.