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LONDRES – As ações europeias caíram nesta segunda-feira puxadas pela siderúrgica alemã ThyssenKrupp que fracassou em encontrar um comprador para a fábrica no Brasil e por varejistas britânicas atingidas por preocupações com margens.
O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, recuou 0,34 por cento, para 1.300 pontos.
A ação da Thyssen caiu 8,46 por cento, maior queda em mais de dois anos, após anunciar que vendeu apenas a fábrica norte-americana da unidade Steel Americas, que custou à empresa alemã quase 13 bilhões de euros (17,7 bilhões de dólares) ao longo de seis anos.
“A diretoria não estava preparada para perseguir uma estratégia convincente… e acreditamos que a incapacidade de se desfazer desses ativos criou risco adicional comparado às projeções originais”, escreveu o HSBC em nota.
“Embora acreditemos que ainda há valor significativo na (Thyssen), o caminho para entender isso está menos claro para nós”, acrescentou o banco, rebaixando a recomendação para o papel para “neutro”, ante “overweight”.
A companhia alemã registrou a maior queda no FTSEurofirst. Já o índice da zona do euro Euro STOXX 50 recuou 0,3 por cento, para 3.077 pontos.
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A rede de supermercados britânicos Tesco e a loja de departamento Debenhams lideraram a queda do índice de varejo do STOXX Europe 600 após o HSBC e o Barclays rebaixarem as recomendações para os papéis, respectivamente.
Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,83 por cento, a 6.595 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,04 por cento, para 9.401 pontos.
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Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,22 por cento, para 4.285 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,52 por cento, para 18.732 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,94 por cento, para 9.745 pontos.
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Em LISBOA, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,02 por cento, para 6.539 pontos.