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A Tether, emissora da stablecoin USDT, reiterou em comunicado divulgado nesta quarta-feira (24) que não vai barrar os endereços ligados ao mixer de criptomoedas Tornado Cash.
O serviço cripto, que permite que usuários embaralhem as transações de tokens para esconder a origem dos valores, foi colocado na ilegalidade nos Estados Unidos.
“O congelamento unilateral de endereços de mercados secundários pode ser um movimento altamente disruptivo e imprudente da Tether”, disse a empresa.
Na nota, a Tether disse que não barrará perfis associados ao Tornado Cash até que o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, em inglês), agência do Tesouro dos EUA encarregada de prevenir violações de sanções, diga o contrário.
Congelar esses endereços, observou a firma, pode ser “altamente perturbador e imprudente” e interferir com as investigações regulatórias atuais.
No início deste mês, o Departamento do Tesouro dos EUA colocou o mixer Tornado Cash na lista de sancionados, alegando que hackers norte-coreanos estavam usando o protocolo para realizar transações ilícitas. O Tesouro especificou que o uso da ferramenta ou endereços de Ethereum (ETH) associados a ela seria proibido.
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A Circle, a emissora da stablecoin USD Coin (USDC), colocou em sua lista de sancionados os smart contracts (contratos inteligentes) da Tornado Cash poucas horas após o pedido do Tesouro.
“Acreditamos que, se feita sem instruções das autoridades dos EUA, a ação do USDC … foi prematura e pode ter comprometido o trabalho de outros reguladores e agências de aplicação da lei em todo o mundo”, disse a Tether.
A empresa observou ainda que a Paxos, emissora das stablecoins BUSD e USDP, e a stablecoin algorítmica DAI – com 36% de suas reservas em USDC – também não participaram de nenhum congelamento.
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