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SÃO PAULO – O Tesouro Nacional reabrirá captação no exterior com bônus denominados em reais e vencimento previsto para 2028, evidenciando que o mercado, que neste caso assume o risco da variação cambial, não espera depreciação significativa do real.
Em fevereiro, o Tesouro emitiu R$ 1,5 bilhão na primeira captação com estes papéis. Na ocasião, a taxa foi a menor dentre as demais emissões em reais, 10,68% ao ano.
Evidência de confiança no País
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Se bem sucedida, a emissão em títulos de dívida denominados em reais evidencia a maior confiança dos investidores na situação macroeconômica brasileira.
Isso porque, ao comprar papéis em reais, o comprador do título assume para si o risco da variação cambial.
Basicamente, isso implica que uma depreciação do real frente ao dólar prejudicaria o investidor, cujo rendimento está atrelado ao real, e não o Tesouro, tendo em vista que o pagamento da dívida é feito através da moeda doméstica.