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A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, reportou lucro líquido consolidado de R$ 1,121 bilhão no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 50,3% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a operadora de telefonia nesta noite terça-feira (25).
O resultado veio acima dos R$ 915 milhões previstos pelo consenso Refinitiv.
De acordo com a Vivo, o resultado se deve à forte evolução do Ebit, ou lucro antes de juros e impostos (+26,8% na base anual), e menor despesa financeira.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 5,085 bilhões no 2T23, um crescimento de 11,1% em relação ao 1T22 e acima do consenso Refinitiv que esperava Ebitda de R$ 4,97 bilhões.
A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) atingiu 39,9% entre abril e junho deste ano, alta de 1,2 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 2T22.
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A receita líquida somou R$ 12,733 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 7,6% na comparação com igual etapa de 2022.
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Segundo a Vivo, o desempenho foi impulsionado pelo crescimento de duplo-dígito da receita de serviço móvel (+10,4% na base anual).
Já o crescimento da receita de serviço móvel, de 10,4% na base anual, foi impulsionado principalmente pela receita de pós-pago, que inclui M2M, placas, atacado e outros, a qual foi positivamente impactada pelo aumento da base de clientes, reajustes anuais de preço e churn (cancelamento) no menor nível histórico.
A receita de pré-pago, por sua vez, reduziu 1,6% na comparação anual, em função da migração de acessos pré-pago ao controle, o que beneficia a dinâmica da receita de serviço móvel como um todo.
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“Com o objetivo de simplificar o portfólio de ofertas no pré-pago e incentivar a migração para o controle, a oferta de entrada no pré-pago passou de semanal (R$ 11,99 por 3 GB) para quinzenal (R$ 15,00 por 4 GB)”, explica a empresa.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 486 milhões no segundo trimestre de 2023, uma redução de 19,2% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
Dívida e Investimentos
Os investimentos realizados no 2T23 alcançaram R$ 2,353 bilhões (-8,6% na comparação ano a ano), o que representa 18,5% da receita operacional líquida do trimestre, uma redução de 3,3 p.p. na comparação anual.
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Os aportes foram direcionados ao reforço da rede móvel, com destaque para a ativação do 5G em cidades com mais de 200 mil habitantes, além do investimento na expansão da rede de fibra
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 12,165 bilhões, um recuo de 7,4% na comparação com a mesma etapa de 2022.