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A Telefônica Brasil, ou Vivo (VIVT3), reportou nesta terça-feira (9) lucro líquido de R$ 835 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), montante 11,3% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, em função da forte evolução do Ebit, ou lucro antes de juros e impostos (+17,0% na base anual), que foi parcialmente compensado pelo maior nível de depreciação e amortização e das maiores despesas financeiras.
Analistas esperavam, em média, lucro líquido de R$ 870 milhões, de acordo com dados da Refinitiv.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 4,942 bilhões no 1T23, um crescimento de 9,6% em relação ao 1T22.
A empresa explica que o “desempenho reflete o forte crescimento das receitas totais de 12,1%, com uma maior participação das receitas core, 93,3% da receita total (+2,7 p.p.)”.
A margem Ebitda atingiu 38,9% entre janeiro e março deste ano, baixa de 0,8 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.
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A receita líquida foi de R$ 12,721 bilhões no 1T23, ante R$ 11,352 bilhões no 1T22, avanço de 12%.
Já receita líquida móvel somou R$ 8,819 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 16,3% na comparação com igual etapa de 2022.
“O crescimento da Receita de Serviço Móvel, de 15,9% na base anual, foi impulsionado principalmente pela Receita de Pós-pago, que inclui M2M, placas, atacado e outros (+ 15,4% a/a), que se deveu ao aumento da base de clientes, reajustes anuais de preço e churn em patamares historicamente baixos de 1,09%”, explica a empresa.
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A receita de Pré-pago, por sua vez, aumentou 18,0% na comparação anual, em função do crescimento da base de clientes, maior volume financeiro de recargas e incremento da receita média por usuário.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 657 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 25,5% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
Os investimentos realizados no 1T23 alcançaram R$ 1,686 bilhão (-10,3% a/a), o que representa 13,3% da receita operacional líquida do trimestre, uma redução de 3,3 p.p. na comparação anual e a menor taxa trimestral histórica.
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Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 13,160 bilhões, um crescimento de 44,2% na comparação com a mesma etapa de 2022.