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SÃO PAULO – A atuação do Federal Reserve e de outras autoridades monetárias no combate à crise não favorecem apenas os negócios nas bolsas, mas também propiciam uma trajetória predominantemente negativa nas principais taxas interbancárias do mundo na manhã desta quinta-feira (30).
A Euribor referente a empréstimos realizados na moeda comum da União Européia cai 3 pontos-base para o nível de 4,79%, seu menor patamar desde 18 de abril. Por sua vez, projeções dão conta de um recuo de até 20 pontos-base na Libor, a taxa interbancária londrina, neste pregão.
Na última quarta-feira, a Libor acumulou seu décimo quarto dia consecutivo de queda, atingindo os 3,42%. Mas o clima ameno não se restringe somente à Europa, encontrando respaldo também no mercado asiático.
A taxa interbancária de Hong Kong mostra uma baixa de 15 pontos-base, mesmo recuo apresentado pela taxa interbancária de Cingapura, que ao registrar sua décima segunda retração consecutiva atinge 3,28%, patamar não visto desde setembro.
Atuações no mundo
A última quarta-feira foi um dia de decisões de política monetária de peso no globo. A começar pelo Fed, que reduziu o juro básico norte-americano em 50 pontos-base para 1,00% ao ano, confirmando as projeções da maior parcela do mercado.
Paralelamente, o colegiado presidido por Ben Bernanke anunciou a formulação de linhas de swap com os bancos centrais do México, Coréia do Sul, Cingapura e Brasil. Juntos, os programas representam uma injeção de US$ 120 bilhões nos mercados, sendo US$ 30 bilhões destinados a cada região.
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Ademais, flexibilizações monetárias também marcaram o noticiário da Noruega, de Taiwan e da China, cujo banco central cortou o juro básico do país em 0,27 ponto percentual, a terceira redução aplicada na taxa em praticamente dois meses.