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SÃO PAULO – A companhia de papel e celulose Suzano (SUZB3), registrou um prejuízo de R$ 2,755 bilhões no primeiro trimestre deste ano, mostrando uma boa melhora em relação ao resultado negativo de R$ 13,419 bilhões um ano antes. Apesar disso, o número representa uma piora ante o lucro de R$ 5,914 bilhões do quarto trimestre de 2020.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 4,864 bilhões entre janeiro e março, uma alta de 61% ante os R$ 3,026 bilhões do primeiro trimestre de 2020, e um avanço de 23% na comparação trimestral.
A melhora operacional da companhia se deu por apoiada na queda nas despesas financeiras e preços maiores de celulose. A commodity registrou uma alta de 14% ante o início de 2020, para um preço médio de US$ 532 por tonelada.
“O trimestre foi marcado pela recuperação do mercado de celulose, com significativa melhora nos fundamentos, o que favoreceu a continuidade da recuperação de preços sobretudo na China e que gradativamente estarão refletidos nos resultados da companhia”, destacou a Suzano em seu release.
Parte da melhora foi incentivada por problema de falta de contêineres para transporte das exportações, corroborado pelo congestionamento ocorrido no canal de Suez no período.
A receita líquida, por sua vez, subiu 27% em um ano, passando de R$ 6,981 bilhões para R$ 8,889 bilhões. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, o avanço foi de 11%.
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A Suzano também anunciou que seu conselho de administração aprovou o andamento de projeto de construção de nova fábrica de celulose, com capacidade para 2,3 milhões de toneladas por ano, no Mato Grosso do Sul. O projeto exigirá investimento de R$ 14,7 bilhões a ser desembolsado entre este ano e 2024.
O anúncio ocorreu uma semana depois que a rival Klabin (KLBN11) aprovou investimento adicional de R$ 2,6 bilhões no projeto de ampliação de sua fábrica integrada de celulose e papel no Paraná.
Segundo a Suzano, o projeto da nova fábrica, chamado de “Projeto Cerrado, representa um importante avanço na estratégia de longo prazo da companhia, contribuindo para a ampliação de sua competitividade estrutural, o atendimento à demanda crescente de celulose de fibra curta”.
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(Com Reuters)
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