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Seja Vale (VALE3) ou Petrobras (PETR4), as blue chips da Bolsa vêm derrubando o Ibovespa em março, levando os ativos a operarem em regiões de suporte, com possibilidades de rompimentos, segundo a análise técnica.
Após recuar 1,6% na última semana, o Ibovespa chegou a perder os 126 mil pontos, tendo terminado nos 127 mil pontos. Nesta segunda-feira (11), o principal índice da Bolsa voltou a cair, recuando 0,5%, aos 126,4 mil pontos, por volta das 11h30.
Enquanto isso, Petrobras foi o grande destaque negativo da semana passada, perdendo mais de 10%, fechando a semana nos R$ 36,12 e perdendo os ganhos de 2024. Na abertura hoje, após bater na mínima dos R$ 35,30, virou e sobe 0,1%, aos R$ 36,16.
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Com pior desempenho em 2024 e queda de 17%, as ações da Vale cederam 1,3% na semana passada, indo aos R$ 66,01. Hoje, têm nova sessão de perdas, recuando cerca de 3%, aos R$ 64,00.
Análise técnica: Ibovespa
Segundo o analista técnico Rodrigo Paz, o principal ponto de atenção do Ibovespa encontra-se nos 125,8 mil pontos, o que pode levar o índice a buscar suportes nos 123 ou 120 mil pontos.
Um movimento de recuperação viria a partir de um movimento comprador, que leva-se o índice à retomar acima das médias dos 128.000 aos 128.850 pontos.
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Para o analista técnico da XP Gilberto Coelho, uma perda dos 127,8 mil pontos projetaria testes nos suportes dos 125,87 ou 121,6 mil pontos para o Ibovespa.
Conforme ele, semana passada, o índice fechou levemente abaixo da média de 21 dias, se mantendo em tendência de baixa no curto prazo.
“O IFR (índice de força relativa) e o padrão de volume estão indefinidos”, acrescenta Coelho.
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VALE3 e PETR4
Partindo para as blue chips da Bolsa, responsáveis pelo maior fluxo do Ibovespa, ambas estão em tendência de baixa no curto prazo, após as perdas recentes.
Conforme os analistas do Itaú BBA, em relatório, após o forte gap de baixa da sexta-feira, com queda de 10%, PETR4 mudou de tendência de alta para baixa, após perder dois suportes relevantes de R$ 39,60 e R$ 37,20.
“Com isso, os pontos a serem acompanhados pelo investidor para o início da semana ficam em R$ 35,10 para continuidade das quedas e R$ 37,20 para um movimento de repique”, escreveram.
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Para Coelho, em relatório, PETR4 está em tendência de baixa no curto prazo e, abaixo de R$ 35,1, projetaria de R$ 31,92 a R$ 28,74 – tendo resistência em R$ 37,06 e R$ 43,41. “O IFR sobrevendido e alerta para recuperações se superar R$ 37,06”, aponta.
Em relação à Vale, o BBA entende que a ação segue indefinida no curto prazo e negociando dentro do intervalo de R$ 65,00 e R$ 69,10.
“Para que a ação acione ponto de compra e inicie a tendência de alta no curto prazo, será necessário superar a região de R$ 69,10, o que abrirá espaço para altas até R$ 70,80 e R$ 74,50. No lado da baixa, o suporte de R$ 65,00 é a região mais relevante. Se negociar abaixo desse patamar, iniciará a tendência de baixa e abrirá espaço para quedas até R$ 61,70 e R$ 59,20.”
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Enquanto isso, na avaliação da XP, VALE3 está em tendência de baixa no curto prazo e abaixo de R$ 65,9 projetaria de R$ 61,83 a R$ 57,76. Resistências estão em R$ 66,98 e R$ 75,11.
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