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S&P 500 em Bull Market? Com alta de 15% em 2023, confira até onde grafistas enxergam que o índice pode chegar

Desde outubro de 2022, quando atingiu a mínima, índice sobe 27%

Rodrigo Petry

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Guia dos mercados globais, o S&P 500 – índice que reúne as 500 maiores companhias de capital aberto dos EUA – passa por um momento de valorização, com ganhos de cerca de 15% no acumulado de 2023 e de 27% nos últimos nove meses.

Entre janeiro e outubro do ano passado, o S&P 500 chegou a presenciar uma queda de 26%, com o índice respeitando a linha de tendência de baixa (LTB), com topos descendentes. No entanto, após o fundo passou a contar com a retomada da ponta compradora, com fundos ascendentes, dando fim ao movimento de baixa.

Nesta sexta-feira, o S&P 500 operava próximo da estabilidade, por volta das 13h00, aos 4.426 pontos, mas com avanço de 3% nesta semana e obtendo o seu melhor desempenho para o período desde março. No mais, essa é a quinta semana consecutiva de ganhos do S&P 500, o que não acontecia desde novembro de 2021.

S&P 500: Análise Técnica

Para o analista técnico Matheus Lima, da Top Gain, com o rompimento da LTB em janeiro deste ano [veja no gráfico abaixo], e a formação da linha de tendência de alta (LTA) – ligando os fundos de outubro de 2022 com os de março deste ano –, se observa “uma reversão de tendência, saindo de uma LTB e iniciando uma LTA.”

“O otimismo está tomando conta do mercado, e topos anteriores estão sendo testados e rompidos, sinal de que podemos estar entrando na onda do Bull Market, afinal, após a forte movimentação de baixa, estamos acumulando uma alta na casa dos 27% em nove meses”, diz.

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De acordo com ele, os pontos de resistência mais importantes de serem testados estão na região dos 4.509,50 pontos, sendo logo em seguida os 4.637,00 pontos e, mais acima, e o mais importante deles, os 4.817,00 pontos – “região de topo que originou o movimento de baixa”.

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“Caso seja confirmado o rompimento dessas resistências, poderemos ver o S&P chegar a 5.000,00 pontos no curto prazo”, pontua Lima, com base na análise técnica.

Gráfico do S&P 500: janeiro/2022 a junho/2023

Fonte: TradingView. Elaboração: Matheus Lima

S&P500: Renovando máximas

O analista técnico da XP, Gilberto Coelho, destaca que o S&P 500 está em tendência de alta pelas médias de 21 e 200 dias e segue renovando máximas anteriores.

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Para ele, caso o índice fique acima dos 4.440 pontos tem projeções em 4.650 pontos ou 4.800 pontos, em topo histórico.

“O sinal de alta perderia força com um fechamento abaixo dos 4.345 pontos, mirando suportes em 4.250 pontos ou 4.050 pontos“, aponta ele.

Conforme Coelho, o Índice de Força Relativa (IFR) em sobrecompra alertará para possível realização, com uma perda dos 4.345 pontos.

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Gráfico do S&P500: setembro/2020 a junho/2023

Fonte: Investing. Elaboração: XP, em relatório de análise técnica

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Segundo os analistas Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, do Itaú BBA, o S&P 500 está em tendência de alta, em direção a resistência em 4.520 pontos.

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Assim, destacam, acima deste ponto, o índice encontrará resistências em 4.640 pontos e 4.820 pontos – máxima histórica.

“Em caso de realização, terá que se manter acima do suporte em 4.230 pontos para continuar em tendência de alta”, acrescentaram.

Gráfico do S&P500: julho/2022 a junho/2023

Fonte: Broadcast. Elaboração: Itaú BBA, em relatório de análise técnica

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Suporte e resistência

Os suportes são regiões de preço que costumam atrair compradores sempre que a ação atinge aquele patamar. Ou seja, o papel sobe após atingir aquela cotação.

As resistências, ao contrário, são regiões de preços que costumam atrair vendas. Ou seja, a ação geralmente cai após bater naquela cotação.

Uma regra importante na análise técnica é a da bipolaridade, que significa que o suporte, quando rompido, se torna uma resistência e a resistência, quando superada, torna-se um suporte.

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Rodrigo Petry

Coordenador de Projetos Editoriais. Atuou como editor de mercados e investimentos no InfoMoney, liderando o Ao Vivo da Bolsa e o IM Trader. Antes, foi editor-chefe do portal euqueroinvestir, repórter do Broadcast (Grupo Estado) e revista Capital Aberto. Também foi Gestor de Relações com a Mídia do ex-Grupo Máquina e assessor parlamentar.