Publicidade
As ações do Grupo Soma (SOMA3) acumulam queda superior a 50% nos últimos doze meses, sendo de 47% neste semestre e de 36% em 2023. Esse cenário leva as ações da varejista a operarem em uma tendência de baixa, com base na análise técnica dos papéis.
Desde a divulgação do balanço do segundo trimestre, em meados de agosto, a ação vem sofrendo. Na ocasião, refletindo os resultados, os papéis fecharam com queda de 7,6%, encerrando a R$ 9,98.
Na sessão desta terça-feira (3), as ações do Grupo Soma caem 1,8%, por volta das 12h30, cotadas a R$ 6,33. Na véspera os papéis haviam se desvalorizado 2,86%.
Assim, as ações da companhia acompanham o pessimismo geral com o setor, que acontece desde o pedido de recuperação judicial de Americanas e fracos resultados de demais companhias do varejo.
SOMA3: Análise técnica
Para a analista técnica da Clear, Pam Semezzato, SOMA3 opera em tendência de baixa e segue trabalhando com “correções profundas em um canal de baixa”.
Conforme ela, a ação conseguiu romper suporte relevante em R$ 8,70 e, por mais que “esteja operando na linha de retorno do canal de baixa, ainda não mostrou reação compradora para um movimento de alta.”
Continua depois da publicidade
SOMA3: Gráfico semanal – agosto/2020 a outubro/2023
- Confuso sobre o que é suporte e o que é resistência? Confira nosso guia sobre análise técnica
A analista acrescenta, sobre o ativo, que, por estar em um “canal de baixa largo”, os movimentos de alta da ação também são “fortes”. Isso, destaca ela, dá “boas oportunidades de curto prazo”.
Entretanto, para entradas na ponta compradora, aponta Pam, “seria interessante esperar um sinal de falha de fundo ser confirmado, ou rompimento de topo anterior”.
Continua depois da publicidade
“E, para vendas, a ação está um pouco esticada e vale esperar por um repique, o que pode gerar uma oportunidade melhor”, complementou.
SOMA3: Gráfico diário – fevereiro a outubro/2023
Leia mais
Continua depois da publicidade
Conforme relatório de análise técnica da XP, as ações SOMA3 estão em tendência de baixa no curto prazo e, abaixo de R$ 6,29, projetaria preços de R$ 5,64 a R$ 4,99.
Enquanto isso, as resistências estão em R$ 6,67 e em R$ 7,96. “O IFR (índice de força relativa) sobrevendido alerta para recuperações, se superar R$ 6,67″, aponta a XP.
Confira aqui mais conteúdos do InfoMoney sobre análise técnica!
You must be logged in to post a comment.