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Os contratos futuros da soja na bolsa Chicago subiram nesta quinta-feira, com compras de pechinchas e sinais de demanda renovada de exportação, depois que o contrato mais ativo da commodity caiu mais cedo para o menor nível em quase quatro anos, segundo analistas.
Os futuros do milho caíram, conforme o clima favorável impulsionou as perspectivas de safra dos Estados Unidos, enquanto os futuros do trigo recuaram e ficaram perto dos menores níveis em quatro meses.
A soja de referência da CBOT terminou em alta de 2 centavos, a US$ 10,43 o bushel, recuperando-se após uma queda para US$ 10,3175, seu nível mais baixo desde 12 de outubro de 2020.
O milho da CBOT caiu 6,75 centavos, para US$ 4,05 o bushel, e o trigo de referência caiu 4 centavos, para US$ 5,3525 o bushel.
A soja teve um impulso depois que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) confirmou vendas privadas de 510 mil toneladas da commodity da nova safra dos EUA para destinos não revelados. O anúncio representou a maior “venda relâmpago” diária de soja norte-americana desde novembro.
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O USDA também confirmou a venda de 150 mil toneladas de farelo de soja dos EUA para locais não revelados.
Os futuros do milho na CBOT caíram devido às fortes perspectivas de produção agrícola e à demanda incerta. As vendas semanais de exportação de milho de safra antiga dos EUA totalizaram 437.800 toneladas, abaixo das expectativas, enquanto as vendas de milho de safra nova totalizaram 486.700 toneladas, informou o USDA.
O trigo obteve apoio subjacente esta semana de uma enxurrada de acordos de exportação global, incluindo a compra pela Argélia de cerca de 700 mil a 750 mil toneladas de trigo em uma licitação internacional, e uma compra estatal egípcia de 770 mil toneladas de trigo, principalmente russo.